CARNAVAL 2020
FBCERJ / GRUPO A
GRÊMIO RECREATIVO BLOCO CARNAVALESCO NOVO HORIZONTE
Presidente – Alexandre Martins dos Reis
Ordem no Desfile – 3º Bloco de Enredo a desfilar
Enredo: SAMBANDO DAQUI, SAMBANDO DE LÁ, O NOVO HORIZONTE QUER BRINCAR
Carnavalesco – Alexandre Machado
Desde o início da humanidade, “brincar” sempre foi uma atividade bastante comum e de suma importância na vida de toda criança e, é com imenso prazer que G.R.B.C. Novo Horizonte, com o intuito de fazer uma viagem encantada ao mundo magico de nossa doce e saudosa infância, vem abordar esse tema resgatando memórias afetivas da melhor fase de nossas vidas.
Oscilando entre o real e o imaginário e sendo um objeto de atividade lúdica e designado especialmente para o lazer associado às crianças, os brinquedos sempre serão lembrados docemente e com nostalgia. As brincadeiras dos tempos de infância estarão sempre presentes na memória de todos nós.
Os brinquedos e as brincadeiras de criança têm uma grande importância no brincar infantil, independente de idade e classe social, brinquedos e o brincar acompanham a criança em todas as fases, desde a concepção até a pós-adolescência.
Desde os tempos primórdios, os brinquedos desempenharam um importante papel na vida das crianças em todo o mundo. Ao longo dos anos, muito desses brinquedos extinguiram-se ou sofreram adaptações aderindo assim ao moderno, ao eletrônico, ao futuro, mas ainda hoje permanecem sendo a melhor opção de divertimento e descontração na infância.
Até o final de Século XIX grande parte dos brinquedos eram produzidos artesanalmente em casa e até hoje encantam a criançada, ioiô, pião, pipa, a bola de gude, peteca, a bola, bonecas e uma infinidade de brinquedos que encantam gerações pelo mundo afora.
É importante ressaltar que ao longo dos anos as brincadeiras infantis passaram a assumir um papel que vai além do lúdico.
Segundo estudos a bola de gude já era usada como forma de diversão entre a molecada em seus jogos.
Já na Grécia antiga, há relatos de que meninos e meninas se divertiam em brincadeiras com bolas de bexigas de porco infladas. Crianças romanas brincavam com bonecas de vários tipos, aros de madeira, artefatos de barro e bolas. No Egito, 5000 anos atrás relatos históricos afirmam que a garotada na época já brincava com bonecas e algumas delas eram enterradas com as mesmas. Durante a idade média, os fantoches faziam muito sucesso com a criançada e eram muito comuns naquela época.
No Brasil, os brinquedos chegaram através da família lusitana Rebelo, que foi a pioneira em lojas especializadas no ramo no Estado de São Paulo, que ficou sendo referência de venda de brinquedos em todo o Brasil.
A boneca, seja ela de pano, barro, plástico ou borracha habitualmente seria a companheira fazendo com que a criança não se sinta tão só e ao mesmo tempo aprendendo a conviver em sociedade desde já. Reproduzindo as formas humanas e femininas as bonecas estão sempre presentes no ciclo infantil de todas as crianças.
Já o carrinho, mais voltado ao universo masculino desde os tempos mais antigos eram produzidos em madeira, depois foram sofrendo adequações tecnológicas.
Infelizmente ou não muitas dessas brincadeiras e brinquedos se perderam aos poucos com a modernidade e o avanço de novas tecnologias.
O brincar não está necessariamente vinculado ao brinquedo propriamente dito, são várias as brincadeiras que vão do real ao imaginário, como canções de ciranda perpetuadas em nossas memórias.
“Ciranda cirandinha
Vamos todos ciranda
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar…”.
As melhores e mais prazerosas brincadeiras estavam nas coisas mais simples do cotidiano infantil.
Pular corda,
Pique-cola
Escravos de Jó
Esconde-esconde
Morto-vivo
Amarelinha
Boca do forno
Pique bandeira
Adoleta
Bolinhas de sabão
Brincadeiras sob a chuva
São inúmeras possibilidades de diversão quando se é criança. E é com toda alegria de brincar e se divertir que o G.R.B.C. Novo Horizonte vem mostrar nesse carnaval 2020 um pouco dos velhos tempos que infelizmente não voltam mais.
E hoje somos todos crianças no picadeiro da ilusão, e no carrossel das emoções.
“A criança que habita em mim saúda a criança que existe em você!”
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