Difícil é o Nome é alegria Idealice, quanta emoção!

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Escola: G. R. E. S. Difícil É o Nome

Enredo: IDEALICE – O MARAVILHOSO MUNDO DOS SONHOS

Carnavalescos: Rodrigo Marques e Guilherme Diniz

Data, Local e Ordem de Desfile: Grupo de Acesso D, 9ª Escola de 07/02/16, Domingo, Estrada Intendente Magalhães, Campinho/RJ.

Samba:

Compositores: Ricardo Santos, Amaro Poeta, Sidney Santos, Edinho do Banjo e Marcelo Fernandes

Intérprete: Raphael Bart

Letra:

Um coelho muito apressado / Me levou “pra” esse mundo / É fascinante… É encantado

Dois irmãos, quanta discórdia / Ó meu Deus, misericórdia! / A magia no canto das flores

Colorindo a nossa natureza / As borboletas, que beleza! / Lagarta… Chapeleiro maluco…

Gato de Cheshire… Lebre de março… / Loucuras na mesa com o caxinguelê

Rainha de copas com a sua tropa / Buscando a nobreza de uma flor de lis

O bobo trocando alho por bugalho / Salvou minha cabeça por um triz

Despertei de um lindo sonho / Em outro labirinto eu entrei

Vivi numa era vitoriana / Através do espelho me encontrei

Agora eu quero saber / Qual é a Alice que está dentro de você?

Nos conte agora essa felicidade / Vem de Pilares a eterna liberdade

Meu amor vem viajar na fantasia / Difícil é o Nome é alegria

Idealice, quanta emoção! / Respeite as cores do meu pavilhão

Sinopse:

O começo dessa história,

Vou contar, está na hora!

Idealizo-me, saio da mesmice

Afinal, sou Alice.

Lá vem um coelho, por sinal muito atrasado,

Acabou me levando para esse mundo encantado.

Dois irmãos, quanta discórdia

Mais uma briga, misericórdia!

Óh! Que beleza é sentir a natureza,

Posso ver com clareza.

Borboletas pelo ar, voam sem parar.

Cogumelos gigantes, que visão fascinante.

Tudo posso aprender com as flores,

Sobretudo aquelas em botão,

Quem aspira seu aroma,

Sente o bater do coração.

Quem é você? Perguntou-me a Lagarta.

Não sei muito bem, estou ficando farta.

Você está se transformando…

Em breve saberá o que o futuro está guardando. Completa a Lagarta.

Caminho pelo anonimato,

Até encontrar um Gato.

Você pode me dizer como faço para sair daqui?

Depende muito de onde você quer ir. Respondeu-me o Gato de Chesire.

Passo a passo, vejo a Lebre de Março

Que loucura… Me escute!

– Eu não posso… não se assuste. Diz a Lebre

Fui em frente, não entendi, logo saberia o que existia por ali.

Que estranho esse sonho, outras vezes até medonho.

– Qual a semelhança entre o corvo e a escrivaninha. Pergunta o Chapeleiro Maluco

– Não sei… O que é?

– Boa pergunta! Também quero descobrir. Completa o Chapeleiro.

Que absurdo e sem sentido a resposta para este enigma.

Será que existe outra saída?

O pior estava por vir…

“Tudo é diferente, eu não quero estar aqui”.

Ao caminhar pela trilha, logo fui advertida.

– Identifique-se. Bravejou o Guarda

– Sou Alice e esse sonho é meu. Saia daqui.

Foi necessário correr e muitos passos percorrer.

Então, um grito ecoa pelo ar:

CORTEM-LHE A CABEÇA!!!!

Era a tal Rainha de Copas, ao lado de suas tropas.

Caminhando com a Nobreza, exaltando sua “desbeleza”, viu uma Flor de Lis…

Eis que surge um bobo:

Aqui está minha cabeça, Vossa Majestade.

– Não tenhas trabalho…

Só não troque alho por bugalho. Completa o Bobo da Corte

“Vossa Majestade?” Que nada.

O bobo nem sequer a conhecia…

À galope no horizonte surgia…

A bela e branca Rainha.

Essa “estória” muito inspirou…

Quem tanto interpretou, se idealizou.

Quem tanto traduziu, também ali se viu.

Assim, essa obra evoluiu…

Através do espelho, me encontrei.

Numa era vitoriana, eu vivi.

Meu idealizador também desenhou…

E ao meu mundo encantou.

Para muitos faço parte do non-sense.

Para outros, contribuo…

Na Literatura Gótica, me incluo…

Lewis Carroll, eu concluo:

Difícil é o meu nome

Foi preciso construir minha identidade,

Caminhando com liberdade,

Faço parte da sociedade.

Idealizo-me, saio da mesmice

Afinal, sou Alice

(Alice, Rio de Janeiro, Carnaval 2016).

Glossário:

IdeALICE = Idealizar + Alice

Desbeleza = Ausência de beleza

Nonsense = Sem (non) sentido (sense)

Estória = Conotativo de história, aplicável na época da obra

 

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