O Arame de Ricardo realizou nesta tarde de sábado uma live anunciando o seu enredo para 2021.
A escola irá reeditar o seu samba de 1981 “A magia das máscaras e plumas”, mas com nova leitura dos carnavalescos Fabio Giampietro e João Victor Marques. O título foi atualizado para “AMOR DE CARNAVAL – O QUE PASSOU, PASSOU!”.
Confira a Sinopse
Enredo: “AMOR DE CARNAVAL – O QUE PASSOU, PASSOU!”
Esta música retrata o passado, ilustra o presente e verbaliza o futuro.
Caem gotas de chuva do céu, ritmadas no entoar da batucada e demonstram o frescor do amor, a melhor partitura de nossas vidas. Sem esse nobre sentimento musicalizado, você seria eternamente desafinado no imenso coral humano.
Aqueles vistos a dançar foram julgados como insanos, os desavisados ouviam a festa, mas não podiam apreciar a bela canção, ou sentir o mesmo prazer, por serem insensíveis a essas lindas notas musicais.
Há memórias dos momentos vividos e nos trazem afetivamente ao passado.
A tua cobiça é o meu salão de luxo e beleza, quanto mais você me deseja, mais linda e majestosa ficarei… Linda, transparente, uma mulher maravilhosa…
Cheia de charme, elegância e muito “mimosa”…
Fascínio de sensualidade, fêmea dengosa…
Sinto um desejo enorme de abrir meu coração…
Onde você já faz morada, transbordando-o de emoção…
Dizer para você, este sentimento, não!
Posso dizer não? Claro que não!
Contigo novamente bailar como naquele carnaval que passou!
O único elemento transformador é de fato um enorme alquimista, onde tudo se frutifica em AMOR…
Quem é você? Diga-se logo…
– Que eu quero saber o seu jogo…
– Que eu quero morrer no seu bloco…
– Que eu quero me arder no seu fogo.
Ser você mesmo nem sempre é o suficiente, por isso, o mundo está repleto de pessoas mascaradas, onde fingem ser quem não são em grotesca falsidade. Assim, enganam a elas mesmas, sucumbem a um mundo de ilusões e sem o menor sentido…
Perde-se o valor, a essência…
Na grande maioria das ocasiões, esta percepção torna-se tardia demais, portanto a máscara, é a sua melhor opção…
Vejo os mascarados o ano inteiro, os beijos apenas no Carnaval.
D’inveja e garras
Propagam as rapinas
Extorquem os pobres…
São abutres dados às farras.
Mas chegará o dia desses infiéis, perdulários, exibirem as suas faces mais bizarras;
Cairão nas arapucas e todos serão caçados,
Não mais farão revoadas e nem algazarras.
Corvos cruéis! Rolarão mortos e degolados num BAILE DE CARNAVAL por um folião mascarado.
Quanta riqueza, luxo e vaidade
No salão quantos são os palhaços?
“Tim… Tim”, um brinde ao rei!
O terceiro sinal, o espetáculo proporcionado por mim irá começar.
Damas elegantes, toda a nobreza a bailar…
Quem vivia apaixonado e só cantava, no final, acabou em lágrimas!
Laiá… Laiá! Laiá… Laiá!
Minha escola exuberante, novamente vai passar.
Quem sou eu?
Posso ser Eneida, Virgínia Lane, uma moça de um cabaré qualquer!
Posso até ser a sua mulher!
Com certeza todos nós somos Arame e não vamos negar!
“NUMA BATUCADA DE BAMBA, O ARAME VEM MOSTRAR SEU SAMBA!”
Da magia das máscaras e plumas, voltamos ao ano de 1981, quando vivemos um grande AMOR em nosso bairro, morada do nosso ARAME DE RICARDO, de Albuquerque…
Em 2021, a história se repete, e o amor paira no ar!
Será que durou 40 anos?!
Aconteceu no Carnaval…
Amor de Carnaval – O que passou, passou!
Texto dos carnavalescos Fabio Giampietro e João Vitor Marques, com a revisão de Artur Cardoso.
A Logo é de autoria de Thiago Tarlher e Artur Cardoso