Carnaval 2022 – Caprichosos de Pilares / Série Prata

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GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA CAPRICHOSOS DE PILARES

Vem no batuque!

Deixa serenar ôôô / Que eu te aqueço com o calor do meu amor!

Vem cá me dá um abraço caprichoso / Olha eu aí de novo!

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Fundação: 19/02/1949 (72 anos)

Cores: Azul e Branco

Símbolo(s): Serpentes

Escola Madrinha: G. R. E. S. Portela

Santo Padroeiro: São Jorge

Bairro: Pilares

Sede/Quadra: Rua Faleiros, 01, Pilares, Rio de Janeiro, RJ

Barracão:

Presidente Administrativo: Carlos Fernando Nicolau Leandro

Vice-Presidente Administrativo: Juliana Leandro

Vice-Presidente Cultural: Elisa Santos

Presidente de Honra: Juliana Leandro

Carnaval 2022

Grupo: Série Prata da Superliga

Ordem de Desfile: 4ª Escola a desfilar no Sábado, dia 30/04/2022, na Estrada Intendente Magalhães, Campinho, RJ

Enredo: “CIRCO BRAZUCA”

Logo: Divulgada

Sinopse: Divulgada

Texto da Sinopse: Jader Moraes

Caprichosos divulgou sua Sinopse

Autor do Enredo e Pesquisa: Bruno de Oliveira

Carnavalesco: Bruno de Oliveira

Diretor Artístico e de Eventos Culturais: Arthur Rozas

Diretor Geral de Carnaval: Thiago Lepletier

Diretor Geral de Harmonia: Décio Bastos

Diretor de Barracão:

1º Casal de MS e PB: Paulo Barbosa e Maura Luíza

2º Casal de MS e PB: Wendel Monteiro e Maria Eduarda Calvão “Duda”

Coreógrafa e Preparadora dos Casais de MS e PB: Delma Nogueira

Coreógrafo da Comissão de Frente: Arthur Rozas

Coordenador da Ala de Passistas: Jhonny Pereira

Coordenadora da Ala das Baianas: Fabiana de Paula

Diretora da Velha Guarda: Jane Marinho

Presidente da Ala de Compositores:

Diretora do Departamento Feminino: Vânia Morgado

Bateria Venenosa de Pilares

Mestre de Bateria: Américo Teófilo

Rainha de Bateria: Duda Almeida

Musa: Carolline Cardoso

Destaque: Celso Araújo “Luizinho 28”

Assessoria de Imprensa: Lia Amorelli

Autores do Samba-Enredo: Junior Fionda, Tem-Tem Jr, Braguinha, Turko, Fabio Souza, Paulo Beckham, Rod Torres e Gigi da Estiva. Participação Especial: Fábio Martins e Régis

Intérprete: Hugo Júnior

Cantor de Apoio:

Samba-Enredo: Divulgado

Brazuca / Que circo é esse que vivemos?

Nessa eterna corda bamba / É sentimento em profusão

Palhaço! Que quase sempre divertido / Atualmente perseguido

Por essa trupe sem pudor / Palhaço! dessa vez adjetivo

A galhofa no teu crivo / A maldade a teu Favor

É a lona Brasil Quase nunca sensata

Onde muito saltimbanco Veste terno e gravata

É a lona Brasil Que resiste a sorrir

Pois ainda desconhece o que é Desistir

Malabaristas cada qual com seu feitio / O saco cheio e o prato vazio

ilusão, convencimento / Vendendo saúde a dez porcento

Mas Vive! A esperança equilibrista / Na estrela do artista Na alegria do olhar

sustenta na sombrinha desbotada / Pela corda remendada vai atravessar

Sou eu LUIS o deboche a brasileira / Da cultura a bandeira / Livre e popular

Vou voltar! Para onde fiz história / Meu lugar É um nobre picadeiro

Vou vencer! Apesar dos pesares / O povo espera a Caprichosos de Pilares

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História: O G. R. E. S. Caprichosos de Pilares é uma escola de samba da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. A escola desfilou por vários anos no Grupo Especial na Marquês de Sapucaí.

Insatisfeitos com o desfile de uma antiga agremiação de Pilares, a Unidos de Terra Nova, um grupo de sambistas da região decidiu fundar uma escola de samba que se destacasse pelo capricho, sendo criada então o Grêmio Recreativo Escola de Samba Caprichosos de Pilares.

Seus fundadores foram Walter Machado, Ferminiano Romão da Silva, Oscar Pedro de Alcântara, Amarildo Cristiano, João Cândido e Sebastião Benjamim. Desde sua fundação, em 1949, a Caprichosos de Pilares já conquistou quatro títulos de campeão do carnaval em grupos de acessos, respectivamente nos anos de 1960, 1971, 1982 e 2012. A agremiação desfilou por vários anos no Grupo Especial.

O primeiro triunfo da agremiação azul e branca de Pilares aconteceu 11 anos após sua fundação, em 1960, com o enredo “Invasão Holandesa na Bahia“.

As duas cobrinhas que compõem o brasão da escola são folclóricas. Ninguém sabe ao certo o porquê delas, mas alguns dizem que seria uma homenagem dos fundadores da Caprichosos à Força Expedicionária Brasileira (FEB), que atuou no ataque dos aliados ao Monte Castelo, na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Em outra teoria, a cobra representaria um animal à altura para competir com a águia portelense, o leão da Estácio de Sá e a coroa do Império Serrano.

Em 1982, o carnavalesco Luiz Fernando Reis faz um inesquecível carnaval no grupo 1-B com um enredo sobre a feira (Moça Bonita Não Paga) e leva a escola para o grupo principal, onde vai desenvolver enredos plenos de críticas políticas, então finalmente conquistando o status de grande escola de samba.

Durante o desfile da escola no ano seguinte, já no grupo principal, ocorreu uma queda de luz, o que causou o não-julgamento da escola, que mostraria o enredo “Um Cardápio à Brasileira”. Em 1984, a Caprichosos apresentou o enredo “A visita da corte da nobreza do riso a Chico Rei, num palco nem sempre iluminado”, uma homenagem a Chico Anysio de autoria de Luiz Fernando Reis, e conquistou o terceiro lugar de domingo, participando assim do supercampeonato da inauguração da Passarela do Samba.

A Marquês de Sapucaí delirou ao som do inesquecível refrão: “Tem bumbum de fora pra chuchu/qualquer dia é todo mundo nu”, durante o desfile da Caprichosos de Pilares de 1985, que mostrava o enredo “E por falar em saudade”, também de Luiz Fernando Reis. É o carnaval mais lembrado da escola. O enredo pedia, com irreverência acima do comum e forte conteúdo político, eleições diretas para presidente e o fim da inflação. Apesar do lindo carnaval e do forte apelo popular do samba, a escola chegou apenas ao quinto lugar no carnaval daquele ano, mas ganhou o Estandarte de Ouro de melhor escola e o reconhecimento no ano seguinte estampando a capa do disco das escolas de samba.

O primeiro rebaixamento desde o ingresso ao Especial foi amargado em 1996, com o enredo “Samba Sabor Chocolate”, patrocinado pela empresa de chocolate. No ano seguinte, a agremiação conquistou o vice-campeonato no Grupo de Acesso, com o tema “Do Tambor ao Computador”, obtendo o direito de retornar à elite do carnaval carioca no ano seguinte, quando escolheu o enredo “Negra Origem, Negro Pelé, Negra Bené”, uma homenagem à raça negra e todas as suas contribuições à formação da nação brasileira.

A Agremiação, vinha lutando no Grupo Especial, enfileirando desfiles memoráveis como “Goiás, um sonho de amor no coração do Brasil ” e “Xuxa e seu reino encantado no carnaval da imaginação” até 2006, quando se repetiu uma grande coincidência de dez anos atrás: novamente a fábrica de chocolates entrou em cena para patrocinar o enredo sobre o Estado do Espírito Santo. Mas ficou provado que este casamento realmente não dá certo: a Caprichosos de Pilares tirou a penúltima colocação e, com o novo regulamento prevendo o enxugamento do número de escolas no Grupo Especial, acabou caindo para o Grupo A. As colocações obtidas nos últimos três carnavais foram insuficientes para a escola voltar a desfilar entre as grandes.

Em 2012, a Caprichosos apresentou-se pelo Grupo de Acesso B com o enredo “A Caprichosos faz o seu papel… levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!”, do carnavalesco Amauri Santos. A escola fez um desfile muito competente, com fantasias e alegorias coerentes e muito bem acabadas. A comunidade cantou forte e brincou bastante na avenida. Tendo computado 300 pontos na apuração, a agremiação sagrou-se campeã e voltou a desfilar pelo Grupo de Acesso A em 2013.

A Caprichosos de Pilares retornou ao seu ar irreverente na Sapucaí em 2015, com o enredo “Na minha mão é + barato”, do carnavalesco Leandro Vieira que contou a história do comércio popular na Cidade Maravilhosa. A escola terminou na 7ª colocação.

No carnaval de 2016, a escola apresentou o enredo “Tem Gringo no Samba”, uma homenagem aos estrangeiros que fizeram história no Brasil, tendo como personagem central do enredo o ex-futebolista Petkovic. A escola fez um desfile fraco, com vários problemas, sendo rebaixada à Série B.

O último desfile da escola foi em 2017 na Intendente Magalhães. O enredo “Não deu pra mudar o começo, mas vamos mudar o final”, foi desenvolvido por  Luiz Fernando Reis, que abordou a corrupção, terminando na 11ª colocação sendo rebaixada mais uma vez.

Fonte(s): Wikipédia, Samba na Intendente

Ficha Técnica de 2020:

Caprichosos de Pilares / Carnaval 2020 / Acesso

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