SÉRIE B: UNIDOS DA PONTE (2ª)

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Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Ponte

Eu gosto assim, dá-lhe Ponte, agora é pra valer!

Meus olhos brilham de felicidade e amor / Canto pro Mundo que Unidos da Ponte eu sou!

Bandeira_do_GRES_Unidos_da_Ponte

Fundação: 03/11/1952 (64 anos)

Cores: Azul e Branco

Símbolo(s): Águia sobre uma Ponte e Aperto de Mão

Bairro: São Matheus, São João de Meriti

Sede/Quadra: Av. Ana Brito da Silva, 92, São Matheus, São João de Meriti, RJ

Barracão: Via Binário, 960, Rio de Janeiro, RJ

Presidente: Rosemberg Azevedo “Berg”

Presidente de Honra: Marcelo Gonçalves

Vice-Presidente: Otojanes Filho “Oto”

Escola Madrinha: Estação 1ª de Mangueira

Bateria: Ritmo Meritiense

História: O G. R. E. S. Unidos da Ponte é uma escola de samba do Município de São João de Meriti. A agremiação já desfilou por 10 vezes no Grupo Especial do Rio de Janeiro.

No dia 3 de novembro de 1952, as famílias Macário e Oliveira se unem para fundar a azul e branco de São João de Meriti. A partir de 1954 a agremiação passou a desfilar no município e a estreia já lhe rendeu a conquista do primeiro campeonato. Ali nascia uma agremiação promissora, fruto de uma comunidade aguerrida e empenhada em realizar desfiles inesquecíveis. Tanto é que nos dois anos seguintes a Ponte se manteve no pódio, saindo vitoriosa dos carnavais de 1955 e 1956.

Na vanguarda da administração das escolas de samba, o GRES Unidos da Ponte foi a primeira agremiação fundada e presidida por uma mulher, a excelentíssima Carmelita Brasil. Em 1957, por iniciativa da mesma, a escola registrou seus estatutos filiando-se à AESCRJ. Um verdadeiro divisor de águas para a história da Ponte que passou a desfilar na cidade do Rio de Janeiro. De 1959 a 1964 os enredos e sambas-de-enredo foram de autoria de Carmelita Brasil.

No ano de 1979, Édson Tessier foi eleito presidente. Com a colaboração de antigos dirigentes e com ajuda de novos adeptos, imprimiu um ritmo dinâmico à agremiação. Transferiu a quadra do bairro de São Mateus para o centro do município e conseguiu levar a escola ao grupo principal em 1983, pela primeira vez. Em 1984, a escola foi rebaixada; e em 1985, com o título do Grupo 1-B, voltou ao grupo principal em 1986, onde se manteve até 1989.

Em 1992, ainda com Tessier como presidente, a escola foi vice-campeã do então Grupo 1, e voltou ao Grupo Especial no ano seguinte até 1996, totalizando assim 10 participações nesse grupo.

Em 1995, exaltando o Estado do Paraná, a escola trouxe alas de índios e de imigrantes (portugueses, alemães, poloneses, italianos, ucranianos, holandeses, sírio-libaneses, suíços, ingleses, israelenses, africanos e japoneses) que imitando a gralha, fecundaram os campos do Estado, recobrindo-os com o verde das plantações de trigo, algodão, café e soja. A bateria vestida de tropeiros foi o destaque. Comandadas por Mestre Pelé, ex-Beija-Flor, os ritmistas ajudaram a escola a conquistar o estandarte de ouro de melhor bateria.

No Grupo A, amargou em 1999 o primeiro rebaixamento para o Grupo B, o que foi algo inusitado pois naquele ano a escola seria rebaixada duas vezes seguidas no mesmo ano: algumas semana antes do Carnaval a Ponte conseguiu uma liminar que a autorizava a desfilar no Grupo Especial, o que fez a AESCRJ promover a Cabuçu para ocupar o seu lugar.

Porém, poucos dias antes do desfile a liminar foi derrubada e a escola teve que ser a última desfilar no Grupo A. Com uma escola a mais do que o previsto, o desfile, inicialmente previsto para a noite, foi realizado sob o sol forte das 8 da manhã, o que prejudicou bastante e fez a escola acabar rebaixada de novo.

A Ponte ainda voltou ao Segundo Grupo no ano seguinte, mas em 2003, foi novamente rebaixada para o terceiro grupo. Em 2004, homenageou o centenário do tradicional America Football Club (clube favorito do presidente Tessier), no enredo “América cem anos de paixão”; já em 2005, a no mesmo grupo, a Unidos da Ponte reeditou seu enredo “E eles verão a Deus”, de 1983, ano em que a escola desfilou pela primeira vez no desfile principal.

Em 2006, sob a presidência de Sidnei Carriuolo Antônio, a escola apostou em uma nova reedição, agora no seu enredo de 1992, “Da Cor do Pecado”, que lhe rendera o acesso ao Especial de 1993. Mas, ao contrário do sucesso de 14 anos antes, a Unidos da Ponte enfrentou diversos problemas em seu desfile, com pouquíssimas alegorias e alas e seus componentes atrasados, amargando assim a última posição no Grupo B, sendo assim rebaixada para o Grupo C.

Depois dessa queda, Édson Tessier retornou ao comando da escola. Naquela época, estava sediada já no município do Rio de janeiro, no bairro da Pavuna. Édson Tessier levou a sede da escola novamente para bairro de origem. Em 2007, obteve a 4ª colocação.

Em 2010, apresentou o enredo sobre a história do fotógrafo Augusto Malta, terminando na 9ª colocação.

No ano de 2011, a agremiação apostou no enredo Orixás do carnavalesco Ricardo Paulino, uma releitura do enredo de 1973. Nesse ano, não promoveu eliminatória de samba-enredo, encomendando uma composição aos compositores Grillo, Peniche e Fernandão. Trouxe também novo casal de mestre-sala e porta-bandeira: Diego Oliveira e Stefany, terminando na 11ª colocação.

Em 2012, a Ponte reeditou o enredo “Vida que te quero viva”, de 1989, efetivando como intérprete, Anderson da Vila.

Em 2013, com novo retorno de Édson Tessier à presidência perdeu 2 pontos em obrigatoriedades. E ainda durante o Carnaval 2013, a escola perdeu sua quadra, no bairro de São Mateus. tendo que fazer ensaio no Social Clube Meriti, aonde também ensaia a Matriz de São João. Após o Carnaval, a Unidos da Ponte voltou a ter uma mulher como presidente, com a eleição de Dayse Martins. Uma vez eleita, a nova presidente anunciou a contratação do intérprete Lico Monteiro, que estava na Caprichosos. Meses depois, no entanto, Dayse foi substituída na presidência pelo compositor da Beija-Flor, Serginho Aguiar.

A apresentação da nova equipe, além do novo presidente e enredo foi no dia 23 de Setembro de 2013, no Centro Cultural Meritiense. Em 14 de Dezembro realizou a sua escolha de samba-enredo, com a apresentação da rainha e princesa da bateria. Há poucas semanas do desfile, Lico Monteiro se desligou da função de intérprete principal, alegando atraso no salário.

O ano de 2015 marcou a volta da escola à sua quadra tradicional, no bairro de São Mateus. O presidente Serginho acabou sendo retirado do cargo antes do fim do mandato, e Gustavo Barros assumiu a presidência da escola, tendo Tião Pinheiro como vice. Já com o preparo do carnaval da escola em andamento, a nova diretoria promoveu diversas mudanças nos segmentos. Com o enredo “Africanidades: Do continente negro à pequena África… Nossa identidade cultural” a escola obteve o 9° lugar.

Para o carnaval de 2017, a escola renovou com seu intérprete Lico Monteiro e com seu carnavalesco André Wonder, que desenvolveu o enredo “Roberto Ribeiro, O Menino Rei” que homenageando o cantor e compositor no vigésimo aniversário de morte. A agremiação obteve o oitavo lugar no desfile final.

Fonte: http://gresunidosdaponte.com.br/historia/

Carnaval 2018

Grupo: Série B

Ordem de Desfile: 2ª Escola a desfilar na Terça-Feira de Carnaval, dia 13/02/2018, na Estrada Intendente Magalhães, Campinho/RJ

Enredo: “ROMANCE DE XANGÔ: A DANÇA DO FOGO”

Logo - Unidos da Ponte 2018

Logo: Divulgada

Sinopse: Divulgada

https://sambanaintendente.blog/2017/05/30/sinopse-da-unidos-da-ponte-2/

Carnavalesco: Lucas Milato

Diretores de Carnaval: Comissão de Carnaval, formada por: Karla Casagrande, Jorge Bonifácio “Canjica”, João Henrique “Burunga” e Ivson Santana “Foca”

Diretor de Harmonia:

1º Casal de MS e PB: Yuri Souza e Bruna Santos

2º Casal de MS e PB: João Neto e Nany Ferreira

Coreógrafo da Comissão de Frente: Helder Satiro

Coordenadoras da Ala de Passistas: Patricia Miranda e Marcelly Souza

Diretora da Ala das Baianas:

Diretor da Velha Guarda:

Presidente da Ala de Compositores:

Diretor de Bateria: Mestre Luygui Silva Bellycoff

Presidente da Bateria: Batata

Presidente de Honra: Buzuca

Rainha de Bateria:

Musas da Escola: Ruth Tebaldi e Patrícia Miranda

Assessoria de Imprensa: Yngrid Volkenandt e Diego Volkenandt Lopes

Autores do Samba-Enredo: Thiago Sousa, Renatinho do Cavaco, Pelé, Thiago Meiners, William do Salão, Sergio Gallo “Caroço de São João”, Victor Alves, Marcio de Deus, Igor Vianna e Marquinho Silva

Intérprete: Vinny Machado

Samba-Enredo: Definido

É noite de festa em Salvador / No Ilê do matatu pequeno

Cores enfeitam o lugar / A filha do raio a girar / No ar, aroma de cravo e canela

Alabês, tambores / Vai começar o axé / Dobra o rum / É xirê de candomblé

Ecoa um grito vermelho / Levanta o oxé, vem pra festa!

Yaô, a dança é pra Xangô / Kaô, meu pai, kaô

Na roda da saia tem flores e cravos / Cores e giros no salão

Bate xerê, voa pra imensidão / De Olorum alcança a morada

Um canto de fé, esperança sagrada / Até o alvorecer trazer / A paz da chama acesa

Que aquece a alma e o coração / Me abraça, mostra a força da religião

Bate no atabaque, toca o alujá / A Ponte canta forte Obá Ko Sô

É fogo que jamais se apagará / Meu ritual de amor

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