Carnaval 2019 – Série C: 3ª Unidos da Flor da Mina do Andaraí

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CLUBE CARNAVALESCO ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DA FLOR DA MINA DO ANDARAÍ

O meu coração é Flor da Mina do Andaraí / Nosso pavilhão pode balançar / Mas nunca vai cair

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Fundação: 12/12/1962 (55 anos)

Cores: Verde, Vermelho e Branco

Símbolo(s): Uma Rosa com uma Coroa em Cima

Bairro: Andaraí

Sede/Quadra: Rua Leopoldo, 938, Andaraí, Rio de Janeiro, RJ

Barracão: Campinho, Rio de Janeiro, RJ

Presidente Administrativo: Eduardo Casaleme

Vice-Presidente Administrativo: Raimundo Neto

Presidente de Honra: Nivaldo Dias “Passarinho”

Tesoureira: Mery Andy

Secretário: Jorge Rosendo

Escola Madrinha: G. R. E. S. Acadêmicos do Salgueiro

Bateria: Atrevida

Carnaval 2019

Grupo: Série C

Ordem de Desfile: 3ª Escola a desfilar na Segunda-Feira de Carnaval, dia 04/03/2019, na Estrada Intendente Magalhães, Campinho, RJ

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Enredo: “FLORESTA DA TIJUCA “ONDE SE VIU NASCER A MINHA FLOR””

Logo: Divulgada

Sinopse: Divulgada

https://sambanaintendente.blog/2018/09/29/confira-a-sinopse-da-flor-da-mina-do-andarai-2/

Carnavalesco: Marco Aurélio Assunção

Diretor de Carnaval: Fábio de Deus

Diretor de Barracão:

Diretor de Harmonia: Luciana Corrêa

1º Casal de MS e PB: Gérson Anjos e Tamires Ribeiro

2º Casal de MS e PB: Francisco Alves e Grazy Santos Alves

Coreógrafa da Comissão de Frente: Hayane Larissa

Coordenador da Ala de Passistas: Carlos Júnior “Juninho Show”

Diretora da Ala das Baianas: Dona Norma

Diretor da Velha Guarda: Mário da Ponte

Presidente da Ala de Compositores: Erivelto Silva

Diretoras do Departamento Feminino: Branca, Tatiana Pereira “Taty de Deus” e Débora Sanuta

Diretores de Bateria: Mestres Kiko e Jorge Bode

Rainha de Bateria: Joyce Elias

Musa(s): Sá Morena, Nadyara da Gama, Victória Teixeira e Ana Carol Silva

Diretor de Comunicação: Fernando Pinto

Assessoria de Imprensa: 

Autores do Samba-Enredo: Hilário Pinheiro, Felipe Quirino, Marlon Assumpção, Guido Calvet, Claudinho DVD, Bano Alves, Jota, Diego Nicolau, Pixulé, Alexandre Reis, Valter Pena, Geraldo Botafogo e Claudinho Melodia

Intérprete: Eduardo Dias

Cantores de Apoio: Carlinhos Aniceto e Erivelto Silva, Carlos Augusto Silva e Marquinhos

Samba-Enredo: Definido

Ita Hangá / É pedra, é lenda Tupinambá / E Deus Tupã vai me guiar

Nessa sublime natureza / A fauna, a flora sem igual / As águas, sagrada criação

A floresta e seus encantos / Da Tijuca, o coração

E pelo mar chegou família real / Ê negro café, a devastação

Nos Canaviais, é só agonia / Lata d’água na cabeça, lá vai Maria

O suor em cada grão / Da escravidão refloresce a vida

Salve o Barão que decretou afinal / O sonho de um Parque Nacional

Os portões se abrem ao lazer / De braços abertos, meu cartão postal

Vislumbra a beleza, da vista Chinesa / A nossa riqueza virou carnaval

As pipas bailando em linda aquarela / No swing da favela

Carioca eu sou, malandragem / Fiz dessa floresta a minha paisagem

Um rio de amor, pra gente sorrir / Com a Flor da Mina do Andaraí

 

História: O C. C. E. S. Flor da Mina do Andaraí é uma escola de samba da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.

O Clube Recreativo Escola de Samba Flor da Mina do Andaraí, surgiu no morro do Andaraí, grande Tijuca, na década de 60, quando um grupo de amigos resolveu assumir a responsabilidade de retornar com a alegria que proporcionava a extinta Escola de Samba Floresta do Andaraí, no período de Carnaval, escola esta, fundada na década de 30, que participou inúmeras vezes nos desfiles oficiais do então Estado da Guanabara, tendo sido Vice-Campeã nos carnavais, 1941 e 1946.

A Floresta do Andaraí, deixou de participar dos desfiles oficiais na década de 50, ficando o complexo do Andaraí, sem participação carnavalesca oficial, sendo que a animação carnavalesca nesta época era por conta dos blocos de empolgação, surgindo assim, a necessidade da criação de uma agremiação que ocupasse esta lacuna, sendo realizada nesta época a primeira reunião, que aconteceu embaixo de uma pedra existente até os nossos dias, no final da Rua Leopoldo, lugar onde brota uma mina de águas cristalinas, este grupo compareceu a uma segunda reunião na casa do Odilom, que tinha em seu jardim, uma roseira que brotavam flores na cor rosa, ocasião em que foram definidas as cores da agremiação que nascia, Verde e Rosa, era o dia 12 de dezembro de 1962, dia que marca como Fundação Oficial do Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco Flor da Mina do Andaraí. Nesta reunião participaram os seguintes moradores, que passaram a ser sócios fundadores: Arthur Fernandes Dias, Armindo Pereira da Fonseca, Avelino dos Santos, Adailton de Souza, Antônio Benjamin da Silva, Carlos Luis do Nascimento, Carlos de Soiza, Djalma Rodrigues, Elcio da Penha Basílio, Eliezer Farias, Ely Martins, Francisco Inácio, Fernando Souza, Henrique Dias Barbosa, Joel Ferreira, José Aniceto, Joaquim Fernandes Rodrigues, Jorge Reis Simonim, João Lopes, José de Souza Raposo, Liogere de Souza, Luis Inácio, Manoel da Silva, Nivaldo Dias “Passarinho”, Natalino Oliva, Oswaldo Ferreira dos Santos, Otacílio Aniceto, Paulo Candido dos Santos, Pedro Ferreira, Pedro Paulo Ferreira de Almeida, Pedro de Abreu Maciel, Raul Soares dos Reis, Roberto Gomes Basílio, Roberto de Souza, Sylvio Valle Helt, Wanderlei José da Silva e Otacílio Dias.

Após o registro como pessoa jurídica, foi obtido o registro no C.N.P.J. nº: 27.298.496/0001-88, foi providenciado a sua inscrição na Federação dos Blocos Carnavalescos do Estado do Rio de Janeiro, iniciando sua trajetória vitoriosa nos desfiles de Blocos de Enredo, sendo consagrada campeã nos seguintes carnavais: 1972 – Sonho de um Bandeirante (Grupo 2); 1983 – Rubiácea Robusta (Grupo 1); 1985 – Pancetti o Pintor das Marinhas (Grupo 1); 1989 – Trabalho só Segunda Feira (Grupo 1); 1990 – Abenção Mãe África (Grupo 1).

Em 1992 surgiu a necessidade do engrandecimento de nossas tradições, já que havíamos nos tornado, um celeiro de talentos e estrelas do universo do samba, a partir desta constatação, um grupo de sambistas locais, liderados por Candinho de Abreu e Carlinhos Melodias, apresentam proposição em assembléia do dia 29 de julho, para transformação do Bloco em Escola de Samba, já que os Blocos haviam perdido sua importância na mídia e consequentemente estavam sendo afastada da grande passarela do samba que dava cada vez mais espaço para as escolas de samba organizar seus desfiles, a proposta então foi aprovada por aclamação, garantindo a nossa continuidade na revelação de novos talentos. Nascia então o Clube Carnavalesco Escola de Samba Flor da Mina do Andaraí, tendo como fundadores: Candinho de Abreu, Carlinhos Melodia, Mario da Ponte, Clovis Costha, Betinha, Jurema Batista, Zacarias, Aranha da Flor, Docão, Jurema Vieira, Feijão, Vera, Mario Bandeira, Beto Careca, Ari Sargento, Dona Lourdes, Raul, Dilton, Davi da Flor, Jorge Luis de Souza, Lea, Carla Cunha, Luizinho veneno e Paulo César de Assis, Beto Capim, Enéas.

A Flor da Mina filiou-se à AESCRJ em 29/07/1992 e teve sua primeira participação como Escola de Samba nos desfiles oficiais em 1993, sagrando-se campeã do Grupo de Acesso (5ª divisão), com o enredo “Alô, Alô Seu Garcia: De Conversa em Conversa, Desce outra Garçom”.

O sucesso veio novamente em 1995, sendo campeã da 4ª divisão, com o enredo “Verde e Rosa, Por que não?

No entanto, a ascensão meteórica da escola de Andaraí seria interrompida. Em maio de 1996, o fundador Carlinhos Melodia deixou a escola retornando à Lins Imperial, passando a presidência à José Augusto Rello da Silva, homem de confiança de Miro Garcia.

O falecimento do Presidente da escola Rello da Silva em 1997, causou uma grande comoção, forçando a escola a interromper suas participações nos desfiles oficiais. A Flor da Mina manteve suas atividades restritas à comunidade do Andaraí, sendo administrada por integrantes da própria comunidade.

Felizmente, após várias tentativas de se formar uma diretoria, em meados de 2002 aconteceu o retorno de seu fundador Carlinhos Melodia à agremiação, que logo conseguiu trazer pessoas que garantiram o retorno da escola aos desfiles oficiais, o que aconteceu logo no carnaval de 2003, voltando a ser reintegrada à AESCRJ, desfilando pelo Grupo equivalente à 6ª divisão.

O sucesso alcançado foi além das expectativas, sagrando campeã logo no 1º desfile após o seu retorno ao carnaval, com nota máxima em todos os quesitos. A escola apresentou o enredo “São Gonçalo Visita São Sebastião e Conta Sua História”.

Grande sinal de que a Escola estava no caminho certo foi o desfile de 2004, alcançando o bicampeonato e o 4º título como escola de samba sob a direção de Carlinhos Melodia, também conquistando a pontuação máxima em todos os quesitos, no enredo “O Carnaval Ganhou Mais Vida Com a Influência Africana Através do Salgueiro”.

O ano de 2005 marcou a grande vitória da escola, pois, ao desfilar pelo Grupo C da AESCRJ, sagrou-se Vice-Campeã, conquistando o direito de retornar ao palco máximo do Carnaval Carioca. Contando a história do bairro onde a escola nasceu e homenageando o grande empresário dos transportes que vinha acolhendo a agremiação, o Sr. Jacob Barata, pela sua importância no desenvolvimento sócio-econômico do bairro.

No carnaval seguinte, a Flor da Mina era aguardada com ansiedade no Sambódromo e recebeu força total da família Barata e, também, de vários empresários que não mediram esforços para manterem a escola na Marquês de Sapucaí. Com o enredo “O Direito de Ir e Vir. Da Aldeia do Andira-Y, da Cadeirinha ao Metrô, Eu Também Vou…”, de autoria de Eurico Galhardi e a Rosane Barata, a escola obteve a 8ª colocação permanecendo no Grupo de Acesso B (3ª divisão).

Em 2007, a escola ficou na última colocação descendo para o Grupo C (4ª divisão).

Em 2008, a Flor da Mina foi desfilar na Estrada Intendente Magalhães e contou uma história inédita no carnaval, a ideologia do negro na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro. Para confeccionar seu carnaval, a escola contratou o experiente carnavalesco Rodrigo Sampaio que em parceria com Diângelo Fernandes conquistou a 4ª colocação.

Em 2009, a escola aproveitou seu melhor momento em termos de organização, e, ao contar o enredo: “Eu Era Feliz e Não Sabia…” sobre a influência da infância nas brincadeiras adultas, conquistou o Vice-Campeonato do Grupo C (4ª divisão), e, consequentemente, o direito de retornar ao carnaval da Marquês de Sapucaí.

Em 2010, a escola contou o enredo “Vela” ficando apenas na 12ª posição do Grupo B, sendo assim rebaixada à 4ª divisão.

Em 2011, a escola viu o moral cair após o rebaixamento. Acostumada com títulos em sequência fez um desfile irreconhecível e terminou na 15ª posição, sendo rebaixada à 5ª divisão.

Em 2012, a Flor da Mina homenageou a ex-baluarte da Mangueira Dona Zica. A escola abriu à noite de desfiles, mas teve graves problemas e só conseguiu iniciar seu desfile com mais de 10 min de cronômetro rolando. Com a alegoria inacabada, com bateria sem fantasias e sem ala de baianas, última colocada foi novamente rebaixada.

No dia 31 de outubro de 2012 ocorreu um incêndio na zona portuária que destruiu o barracão da Flor da Mina. É óbvio que um incêndio destas proporções tão próximo do carnaval causa arrepios em qualquer um que tenha ligação com a escola. Não se falava, mas as chances de realizar um desfile bonito acabavam ali. A fantasia da bateria, que prometia ser um dos destaques, não foi mais do que uma calça branca, uma camisa do enredo e um chapéu. Era nítido o desapontamento.

Entretanto foi surpreendente. Quem esperava um desfile triste e sem emoção, viu justamente o contrário. As fantasias eram muito simples, pois tudo havia sido queimado, mas o carro alegórico e a diretoria foram muito aplaudidas, tirando lágrimas de alguns integrantes da velha guarda, que eram os mais empolgados. O mestre de bateria Alex ainda conseguiu impor um ritmo gostoso à bateria “Atrevida”, que sacudiu quem compareceu à Intendente Magalhães na terça-feira de carnaval. Porém, o resultado mais um rebaixamento agora para o Grupo 1 da Federação de Blocos de Enredos em 2014.

A escola não desfilou em 2014.

A Flor da Mina retornou ao Carnaval em 2015 no Grupo D, sendo a 10ª colocada.

Em 2016, a escola foi campeã da Série D apresentando o enredo “A Flor da Mina se Veste nas 7 Cores do Arco-Íris para Oxumarê Passar”, do Carnavalesco Clóvis Costha.

A agremiação foi campeã 5 vezes desfilando como Bloco de Enredo em: 1972, 1983, 1985, 1989 e 1990 e 5 vezes campeã como Escola de Samba em: 1993, 1995, 2003, 2004 e 2016.

Para o carnaval de 2019 a Flor da Mina do Andaraí uniu-se a Unidos das Vargens, originando a Undos da Flor da Mina e desfilará na Série C.

Fontes: Samba na Intendente e Wikipédia

http://flordaminadoandarai.no.comunidades.net/historia-da-flor-da-mina

Ficha Técnica de 2018: https://sambanaintendente.blog/2017/07/02/serie-d-flor-da-mina-14a/

4 comentários

  1. Sempre duvidei dessa fusão da Flor da Mina do Andaraí com a Unidos das Vargens? na verdade, a Flor da Mina comprou o CNPJ Unidos das Vargens afim de não desfilar pela Série E, onde a ACAS vem cobrando altas taxas para desfilar. isso mostra o quanto a LIESB faz vista grossa e não acabar com essas manobras.

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