“Canto das Três Raças Brasileiras” – Confira a Sinopse da União da Ponte

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FEDERAÇÃO DOS BLOCOS CARNAVALESCOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – FBCERJ – GRUPO A – CARNAVAL 2019

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6 – GRÊMIO RECREATIVO BLOCO CARNAVALESCO UNIÃO DA PONTE

Fundação: 30/11/1976 (41 anos)

Presidente Administrativo: Salvador dos Santos Filho

Cores: Vermelho e Branco

Sede/Quadra: Av. Maria Teresa, 10, Campo Grande, Rio de Janeiro, RJ

ENREDO: “CANTO DAS TRÊS RAÇAS BRASILEIRA”

Carnavalesco – Reinalto Silveira

Sinopse

No canto do Brasil, nascemos. No retumbante som de dor e felicidade, nossa forja, os matizes que nos formaram. Três mundos, nossa trindade sagrada, nosso orgulho, nossa glória, nossa resistência. Brasileiro é bicho solto! Corre o mundo nas suas raízes, na sua alma, no seu corpo. Um mundo de três, onde somos um em três, o mistério da trindade.

A voz da terra. O vermelho das etnias. O sangue derramado, manchando a terra Brasil de vergonha pelo destrato dos seus. Os corpos da resistência. Os mistérios da mata, a força da tradição, os donos da floresta. Nossa herança e nosso futuro, os indígenas que nos formam. Reis de tudo, nunca coroados. A marca Brasil verdadeira no timbre do canto. A voz que existe!

A voz da África. Na vergonha de escravidão, a luta e o orgulho dos negros e negras que moldaram o tom do nosso canto e construíram nossa alma. A voz embargada pela dor do preconceito. A voz forte da perseverança. A voz da resiliência. A voz da tradição do Continente Mãe. A voz das senzalas, da fé e do amor dos Orixás! Epa, Babá! A voz que resiste e persiste.

A voz da Europa, de Portugal, feitos para o ritmo do canto brasileiro. As estruturas seculares de nosso começo. A casa-grande senhora do sofrimento, madame da chibata, dona da racionalidade ocidental. O Branco do terrível mundo e dos passos das descobertas, do desbravamento! Moldada pelas outras, a voz que insiste!

Um Brasil de três. Três raças, um povo. Três vozes, um canto. Dores, glórias e lutas, uma nação. Herança de três, o coro uno da mata, da casa-grande e da senzala. Três ventres, três mães de ensinamentos diferentes. Três tons no mistério da trindade uma. O canto que se ouve longe…

– Brasil, aonde vais?

– Deixo meu canto me levar.

*Agradecimento especial ao nosso colunista e diretor cultural da FBCERJ Júlio César Ferreira.

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