FBCERJ/GRUPO C – Confira a Sinopse do Zimbauê

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CARNAVAL 2020

FBCERJ / GRUPO C

GRÊMIO RECREATIVO BLOCO CARNAVALESCO CULTURAL ZIMBAUÊ

Presidente – Edmundo Santana

Ordem no Desfile – 2º Bloco de Enredo a desfilar

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Enredo: MUITO PRAZER, SOU ZIMBAUÊ

Carnavalesco – Louis Cavalcanthé

A nossa história começa no Zimbauê – Rodésia do Sul. Deste ponto de partida, seguimos com a descoberta do ouro, pelos ingleses, em 1867, terra antes pertencente aos povos Bantus, que eram criadores de cerâmicas, na Idade do Ferro.

Muitos fragmentos foram encontrados desses ancestrais bantus, como cerâmicas, pássaros e “bonecas da fertilidade”. Viviam também da comercialização de peles de animais e marfins.

Desse ponto, partimos para os enredos apresentados pelo Bloco Afro Zimbauê, que serão mostrados no desfile:

– Orumilá;

– Águas d’Oxum;

– Felinos Maracajás;

– Exú – O Mensageiro;

– Mãe Preta;

– Ifá- O Oráculo Sagrado;

– Travessia no Atlântico;

– Oxumaré;

– Osanhe;

– Zumbi dos Palmares;

– Mandela e o Apartheid.

Assim, o G. R. B. C. C. Zimbauê pisa forte o chão da Intendente Magalhães, com toda humildade, contando sua história.

Axé!!!

Oficialmente, sou filho da República do Zimbabuê, fui designado Rodésia do Sul, hoje simplesmente Rodésia – um país encravado no sul da África, entre os rios Zambeze e Limpopo.

A descoberta do ouro em 1867, despertou a cobiça inglesa, que acabou por ocupar esse território africano.

Antes da chegada dos falantes Bantus, no atual Zimbabuê, a região era povoada por antepassados. Esses falantes Bantus eram criadores de cerâmica, no início da Idade do Ferro.

Muitos fragmentos de cerâmicas foram recuperados, e a partir daí surgiram figuras de pássaros e “bonecas da fertilidade”. Eles produziam braceletes de marfim, que eram comercializados juntos com peles de animais.

Com a permissão de IFÁ e as bênçãos e proteção dos Orixás, deixei meu chão africano e atravessei o Atlântico, chegando no Brasil, precisamente na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, e aportei na Freguesia- Ilha do Governador, sob os olhares da onça maracajá, na Pedra do Bananal, onde nos dias de folia havia o banho de mar à fantasia. Ali, onde alguns amigos se reuniam para batucar, a maioria adepta da religião africana, me transformaram em um bloco de Afoxé, em 13 de maio de 1990 e, no ano seguinte, fiz minha primeira apresentação para os insulanos. Fui filiada a Federação dos Blocos Afros e Afoxés do Rio de Janeiro – FEBARJ.

Assim, nasci, fiz minha apresentação com o enredo Exú- O Mensageiro e, com um céu nublado, desfilei.

No ano seguinte, após cair muita chuva, me apresentei trazendo o arco-íris, o arroboboi Oxumaré. Com as bênçãos da Mãe Preta e a proteção de Orumilá, comecei a fazer história, virei um folião de verdade.

Os anos passaram, e fui me transformando… contei várias histórias.

A alegria dos insulanos e o sangue de sambistas me impulsionaram.

Salve Mandela! Me fiz livre, banhei-me nas águas de Oxum, me purifiquei com as ervas litúrgicas de Osanhe, me orgulhei com Zumbi dos Palmares.

Cresci, amadureci, e virei Bloco de Enredo! Sou a caçulinha da Federação dos Blocos do Estado do Rio de Janeiro.

Com toda força de minha ancestralidade, me apresento,

Assim sou eu…

“Muito Prazer, Sou Zimbauê”!

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