O meu pavilhão azul e amarelo / Vermelho mais belo do meu coração Vem na ginga e dançar com harmonia / A Baixada canta e encanta com a Alegria

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Escola: G. R. E. S. Alegria do Vilar

Enredo: BAIXADA CANTA E ENCANTA, AS DANÇAS QUE A ÁFRICA NOS ENSINOU

Carnavalesco: Walter Guilherme

Data, Local e Ordem de Desfile: Grupo de Acesso D, 5ª Escola de 07/02/2016, Domingo, Estrada Intendente Magalhães, Campinho.

Samba:

Compositores: Não Divulgados

Intérprete: Mário Sérgio Hugo

Letra: Divulgada

O meu pavilhão azul e amarelo / Vermelho mais belo do meu coração

Vem na ginga e dançar com harmonia / A Baixada canta e encanta com a Alegria

(Vem ver) Vem ver as danças que a África nos ensinou / A coroação

A guerreira de Nzinga que tanto lutou / Os Bantos pro Brasil trazem o Jongo

As danças de Umbigadas / Heranças do Reino do Kongo

O Coco na simplicidade musical / Surgiu da influência das raças / E da origem tribal

Olhe o toque do agogô / Filhos de Gandhy eu sou / Maracatu, Olodum, Maculelê

Sou capoeira, ninguém se mete / Dançando frevo / Salve o povo do Nordeste

Chegando ao Rio de Janeiro tem samba de roda que alegra o povão

Malandro da Lapa boêmia e da gafieira que risca o salão

O samba de lindas mulatas / Passista sambando é sensacional

Gritar para o mundo inteiro / Eu sou brasileiro e chegou o carnaval

Sinopse:

A tradição da dança é a força cultural dos povos africanos em plena festa de ritmos, transmissão da cultura dos antepassados e o retrato do dia-a-dia nas aldeias africanas será o ponto de partida para nossa Kizomba.

A dança originou-se na África como parte da essência da vida nas aldeias. Em sua maioria, todos os homens, mulheres e crianças participam da dança, batem palmas ou formam círculos em volta dos bailarinos em ocasiões importantes, danças de rituais são movimentos espontâneos vindos d’alma. Todos os acontecimentos da vida africana são comemorados com dança: nascimento, morte, plantio ou colheita, ela é a parte mais importante das festas realizadas para agradecer aos Deuses a benção alcançada. Os participantes geralmente dançam em filas ou em círculos, raramente dançam a sós. Os dançarinos podem usar máscaras ou enfeitar o corpo com tinta para tornar seus movimentos mais expressivos.

Danças Tribais: Uma forte característica trazida para o Estilo Tribal das danças tribais é a coletividade. Não há performances solo no Estilo Tribal. As bailarinas, como numa tribo, celebram a vida e a dança em grupo.

A Coroação da Rainha: Não foi fácil para Portugal retirar milhares de pessoas da África para servirem como escravos na América. Longas lutas de resistência foram travadas contra a colonização. A trajetória de Nzinga Mbandi é um exemplo de como os chefes centro-africanos enfrentaram o avanço português. Hábil guerreira, estrategista política e militar, Nzinga foi uma líder carismática, uma rainha que passou a vida combatendo e morreu sem nunca ter sido capturada.

Jongo: Inserindo-se no âmbito das chamadas danças de umbigada o jongo foi trazido para o Brasil por negros bantos, sequestrados para serem vendidos como escravos nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo.

O lundu ou lundum é uma dança brasileira de natureza híbrida, criada a partir dos batuques dos escravos bantos trazidos de Angola e dos ritmos portugueses. Da África, o lundu trouxe a base rítmica.

O coco é um ritmo típico da Região nordeste do Brasil. Há controvérsias sobre o estado em que se originou, sendo citados os estados de Pernambuco, da Paraíba e de Alagoas. O nome refere-se também à dança ao som deste ritmo.

“Coco” significa cabeça, de onde vêm as músicas, de letras simples. Com influência africana e indígena.

A Congada (também conhecida como Congado ou Congo), é um folguedo folclórico religioso de formação afro-brasileira, em que se destacam as tradições históricas, usos e costumes da Angola e do Congo, com influências ibéricas em relação à religiosidade.

Capoeira, raízes africanas: A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.

O Maculelê é uma dança, um jogo de bastões remanescente dos antigos índios cucumbis. Esta “dança de porrete” tem origem Afro-indígena, pois foi trazida pelos negros da África para o Brasil e aí foi misturada com alguma coisa da cultura dos índios que aqui já viviam.

O Maracatu é uma dança folclórica, típica do estado de Pernambuco, a partir da miscigenação musical das culturas portuguesa, indígena e africana.

É uma dança de cortejo associada aos reis congos.

Maracatu Rural é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana no qual figuram os conhecidos caboclos de lança. É conhecido também por Maracatu de Baque Solto. Distingue-se do Maracatu Nação ou Maracatu de Baque Virado, em organização, personagens e ritmo.

O Afoxé Filhos de Gandhy, fundado por estivadores portuários da cidade de Salvador. O mais belo Afoxé do Carnaval da Bahia, em Salvador.

Constituído exclusivamente por homens e inspirado nos princípios de não violência e paz de Mahatma Gandhi, o bloco traz a tradição da religião africana ritmada pelo agogô nos seus cânticos de ijexá na língua Iorubá. Utilizaram lençóis e toalhas brancos como fantasia, para simbolizar as vestes indianas.

O Olodum é um bloco-afro do carnaval da cidade do Salvador, na Bahia. É uma organização não governamental (ONG) do movimento negro brasileiro. Estimula a autoestima e o orgulho dos afro-brasileiros.

Frevo: Fervor termo que originou a dança, pois os dançarinos dançam a todo vapor. Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.

Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas que remetem diretamente a luta, resistência e camuflagem, herdada da capoeira e dos capoeiristas.

Gafieira – Samba de Roda – Samba de Terreiro: De origem africana, ritmo forte, envolvente e característico, o samba se tornou símbolo do Brasil o samba de gafieira é muito popular no Rio de Janeiro até hoje.

A dança é famosa mundialmente, principalmente por ressaltar a sensualidade e o gingado da mulher e o cavalheiro, o malandro da Lapa, fazia uso de um terno branco, sapatos preto e branco, ou marrom e branco e por debaixo do paletó, camisa preta e branca ou vermelha e branca, listradas horizontalmente, além de um Chapéu Panamá, dentro do bolso carregava uma navalha.

Samba – Carnaval: Ao pensarmos sobre o Carnaval, temos o hábito de considerá-lo como uma típica festa brasileira. A presença dessa festividade em nossa cultura é tão grande que muitos chegam a afirmar que o ano começa depois do Carnaval. No exterior, essa mesma festa se transformou em um dos grandes referenciais da cultura brasileira. No imaginário de muitos estrangeiros “carnaval” está entre as três primeiras palavras quando o assunto é Brasil.

Carnavalesco: Walter Guilherme

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