GRÊMIO RECREATIVO BLOCO CARNAVALESCO ESPERANÇA DE NOVA CAMPINAS
Fundação: 09 de março de 1997
Sede Provisória: Rua Sete, n° 487, Casa 1, Área 1, Nova Campinas, Duque de Caxias, Rio de Janeiro
Presidente: Jurema Carvalho Gonzaga
ENREDO: “FEIRA DE DUQUE DE CAXIAS” UM SHOPPING A CÉU ABERTO!!!
Comissão de Carnaval: Eliane Nunes Moreno, Renata Mattos de Oliveira Brizon, Vânia Cristina Gonzaga de Matos e Cíntia Carvalho Gonzaga
Sinopse:
Compreende a feira de Duque de Caxias a feira dominical realizada aos domingos.
Os primórdios da feira de Duque de Caxias são objetos de intensa polêmica, havendo quem diga que já é centenária. Não existe registro oficial disto na historiografia da baixada fluminense. Porém, como a chegada dos nordestinos ocorreu na década de 40, presume se que em 2015 completou algo em torno de 75 anos.
Historicamente, as primeiras feiras surgiram para satisfazer as necessidades de troca (escambo) entre pessoas. Com o passar do tempo a invenção da moeda substituiu a troca pelo comércio dos produtos.
Desde os anos 40, os caxienses tem na feira dos domingos situada na Avenida Presidente Vargas, trechos da Avenida Duque de Caxias e ruas adjacentes opção de abastecimento de verduras, legumes, frutas, ovos, aves, carne fresca, salgada, culinária nordestina, roupas e calçados populares, etc. Assim como qualquer produto que o tirocínio comercial dos “camelôs” indique.
A feira não é simples lugar para ir às compras, mas uma projeção de cultura nordestina na baixada fluminense. Atraindo gente dos municípios vizinhos, que vem adquirir gêneros ou saborear prato da culinária nordestina (acarajé, vatapá, carne de sol, etc), a boa cachaça e viver um momento cultural, onde não falta música típica, repentistas, folhetos de cordel e outras lembranças da terra nordestina.
A feira constitui verdadeiro celeiro de tradições populares da comunidade nordestina (considerável parcela da população Caxiense) que ali se reúne aos domingos, para comprar, vender, trocar, ver e ouvir as coisas que falam do sertão distante, mas nem por isso menos amado.
O conjunto desses trabalhos registra uma escalada de mudanças com um pé na tradição e outro no presente. As coisas de ontem, enraizados no seio do povo parecem que sempre estiveram ali, em dia, horário e endereço certo, é o caso da Feira, “onde a gente encontra de tudo”, segundo seus frequentadores. Lá são vivenciados, exercitados e atualizados os elementos que compõe o modo de ser sertanejo, inconfundível no seu falar característico, nos hábitos tradicionais de consumo, que irradiam para comunidade através do artesanato, comidas típicas, artigos religiosos.
Duque de Caxias tem considerável população flutuante vinda de outros municípios.
A feira dominical da 25 de agosto permanece com elevado grau de importância para a sociedade como um espaço de manutenção das relações comunitárias e sociais ou peça do sistema econômico local – regional para os diferentes sistemas populacionais.
Duque de Caxias é o verdadeiro centro cultural do Brasil.
A Feira de Duque de Caxias é um shopping a céu aberto, é notória a diversão entre as diferentes seções da feira, a venda de plantas para uso medicinal na feira livre do município é uma prática difundida e esta relacionada com o mercado formal e com feirantes (erveiros) licenciados em suas respectivas barracas.
E é exatamente esse aspecto sócio-cultural que atrai artistas, intelectuais e estudiosos do nosso folclore. Nos últimos anos a manifestação artística e cultural, vem sendo abandonada, assim é raro nos dias atuais ouvir uma dupla caipira ao vivo e etc. Hoje deram lugar aos CDs que tocas incessantemente. Assim como poderia esta municipalidade deixar de prestar tal salvaguarda a uma das mais antigas feiras livres, onde maravilhosa herança dos formadores desta cidade, onde gerações inteiras professaram suas atividades artísticas, culturais, étnicas e religiosas, auxiliando na construção de nossa cidade pluricultural.
Não podemos deixar de destacar figuras importantes que vieram do nordeste viver nesta cidade ajudando no crescimento de Duque de Caxias, como Tenório Cavalcante, poeta Francisco Barboza Leite, José Luiz Machado (Machadinho) entre muitos outros.
Por tal importância, foi declarada Patrimônio Cultural do Município de Duque de Caxias.
Duque de Caxias é o verdadeiro centro cultural do Brasil.
