GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA ACADÊMICOS DA ABOLIÇÃO
Surgiu uma nova estrela / No céu da Abolição / Que vai brilhar, que vai brilhar / No meio da maior constelação / Sou a caçulinha, eu sou amor / Já nasci forte tenho as bênçãos da Rocinha / E São Sebastião meu protetor / Deixa a lua clarear / Deixa o sol queimar a face / Deixa a brisa perfumar / Da zona sul a zona norte / Vou que vou caminhando com moral / Traçando meu destino rumo ao grupo especial
Sou Verde e Branco, Sou Emoção, Sou Acadêmicos da Abolição!
Alô Família Verde-Branco, Muita Força, Muita Energia, Balança Abolição!
A verde e branco é paz e amor / Nessa folia eu tô que tô / Que lindo sonho de ilusão / Eu acordei sambando na Abolição
Canta Abolição! / Pinta de verde essa avenida / Clamando a preservação / E o amor a vida
Fundação: 20/01/1976 (42 anos)
Cores: Verde e Branco
Símbolo(s): Coroa sobre Anéis
Bairro: Abolição
Sede/Quadra: Rua Teixeira de Azevedo, 69, Abolição, Rio de Janeiro, RJ
Barracão: Rua Carlos Xavier 297, Osvaldo Cruz, RJ
Presidente: Neto Dória
Vice-Presidente: Leonardo Samico “Léo”
Patrono: Vicente Reis
Escola Madrinha: G. R. E. S. Acadêmicos da Rocinha
Bateria: Feras do Ritmo
Carnaval 2019
Grupo: Série D
Ordem de Desfile: 7ª Escola a desfilar no Domingo de Carnaval, dia 03/03/2019, na Estrada Intendente Magalhães, Campinho, RJ
Enredo: “CONCEIÇÃO EVARISTO – A “ESCREVIVÊNCIA” ABOLICIONISTA EM VERSOS, POEMAS E CONTOS.”
Logo: Divulgada
Sinopse: Divulgada
http://sambanaintendente.blog/2018/09/30/confira-a-sinopse-da-abolicao/
Carnavalesco: Comissão de Carnaval: Vladimir Oliveira Rocha, Raquel Faria e Léo Torres
Diretores de Carnaval: Comissão de Carnaval: Vladimir Oliveira Rocha, Raquel Faria e Léo Torres
Diretor de Barracão:
Diretor de Harmonia: Dalton Ferreira
1º Casal de MS e PB: Weslen Santos e Rayara Monnier
2º Casal de MS e PB:
Coreógrafos da Comissão de Frente: Léo Torres e Daniel Ferrão
Coordenador da Ala de Passistas: Bruno Bezerra
Diretora da Ala das Baianas: Tereza Cristina
Diretora da Velha Guarda: Elisabete Teixeira da Silva
Presidente da Ala de Compositores: Márcio de Deus
Diretor de Bateria: Mestre Douglas Jorge
Rainha de Bateria: Larissa Melo
Musa(s):
Assessoria de Imprensa: Alex Soares Pacheco
Autores do Samba-Enredo: Junior Fionda, Lequinho, Wagner Santos, Manolo, Jorginho Moreira e William do Salão
Intérprete: Raphael Krek
Cantores de Apoio: Cláudio Santoro e Rodrigo de Jesus da Silva “Digão Audaz”
Samba-Enredo: Divulgada
Balança a saudade no peito / A dor pelos meus ancestrais
Mulheres (sem voz), sem direito / Guerreiras dos próprios ais
Ecoa a voz dos porões, lamento / Senzala grita em obediência
E hoje à comunidade oprime / “A luta se faz regime”
Mas brotam as sentinelas / As filhas que pedem a liberdade
O fim de toda a maldade / Eis a voz de todas elas
Ainda choram as lágrimas de outrora / O meu quilombo é chamado de favela
Enquanto o negro continua escravizado / Vai sonhando acordado vive uma quimera
África pequena fonte que me traz recordação / Samba vem do terreiro de Ciata
Resistência! Na voz o clamor / Cantando em versos poemas de amor
Orgulho negro se fez imortal / Kizomba! É homenagem a Zumbi
Iluaê é tradição Nagô / Pergunte ao Criador / Quantas lágrimas na tela
Tem sangue banto colorindo essa aquarela / Negra flor, eis a senhora liberdade!
Escrevivência em poesia / Num canto negro, um pedido de igualdade
Avisa a casa grande, é chegada a Abolição
Escrita assinada pelas mãos de Conceição
Reescreve a história baseada no respeito
Contra toda a injustiça, pelo fim do preconceito
História: O G. R. E. S. Acadêmicos da Abolição é uma escola de samba da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.
Um grupo de amigos moradores do bairro da Abolição, reuniam-se nos finais de semana para jogar futebol, organizar festas, participar de bailes em clubes, frequentar ensaios de escolas de samba, blocos carnavalescos e assistir aos jogos no Maracanã.
Este mesmo grupo decidiu criar uma ala, com a finalidade de brincar o carnaval e desfilar em blocos carnavalescos que se apresentavam nos carnavais de rua organizados pelos bairros. A ala recebeu o nome de “Ala do Limão” devido ao fruto cítrico que era usado na bebida servida como aperitivo, nos eventos organizados pela ala.
Foram escolhidas as cores “verde e branco”. O branco simbolizando a paz e a amizade que reinava entre todos, e o verde representa a prosperidade e a esperança num futuro promissor.
No ano de 1974, a ala desfilou no bloco carnavalesco “Xuxu do Engenho de Dentro”. Em 1975 participou do bloco carnavalesco Limão. A palavra Abolição foi acrescentada em homenagem ao bairro onde moravam os fundadores do bloco.
Por onde desfilava o B. C. Limão da Abolição causava grande emoção e o motivo deste sucesso era sua garra, sua alegria, a empolgação dos seus componentes e principalmente por sua excelente bateria. Numa das reuniões de diretoria foi aprovada a fusão com o B.C. Guerreiros do Goró. Este fato ocorreu em 20 de Janeiro de 1976 e na ocasião o bloco passou a chamar-se G. R. B. C. Acadêmicos da Abolição.
Nesta assembleia também foi aprovado o símbolo da agremiação, que é representado por três elos, significando a união entre os blocos Limão da Abolição e Guerreiros da Goró que resultou no G. R. B. C. Acadêmicos da Abolição. Já a coroa representa o êxito dessa união e os ramos de louro, simbolizam a glória e o triunfo. São Sebastião foi escolhido protetor da agremiação, devido à data de fundação coincidir com a data em que se comemora o dia de São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro.
Desfilou pela primeira vez, oficialmente, no carnaval de 1977, permanecendo como bloco até o ano de 1992. Em assembleia geral realizada em 28 de Julho de 1992 foi sugerida e aprovada por unanimidade a transformação de G.R.B.C. Acadêmicos da Abolição para G. R. E. S. Acadêmicos da Abolição.
A agremiação escolhida para apadrinhar a então caçulinha do carnaval foi a G. R. E. S. Acadêmicos da Rocinha, que aceitou prontamente o convite. Neste momento as duas agremiações selaram o pacto de se ajudarem sempre que possível. Essa escolha se deu pelo fato de ambas terem grandes afinidades e também por terem trajetórias parecidas. A Rocinha firmou o compromisso de apoiar a Acadêmicos da Abolição em sua trajetória.
Outro compromisso assumido pelos fundadores presentes na reunião, além do trabalho voltado para o crescimento da escola, seria o de implantar e desenvolver projetos sociais em prol da comunidade local e adjacente, cumprindo assim sua função sócio-cultural participando ativamente do desenvolvimento do bairro da Abolição.
Desfilou pela primeira vez como escola de samba em 1993. Esteve na Marquês de Sapucaí em 1995 e 1996 no antigo Grupo B.
O enredo da Abolição para o Carnaval de 2009 foi “Rio São Francisco, um tanto pai, um tanto mestre, um tanto santo”, que surgiu a partir dos noticiários sobre a transposição do Rio São Francisco, falando sobre suas histórias e das populações ribeirinhas, abordando segredos, mistérios e riquezas.
Em 2012, iria homenagear duas ex-baluartes da Mangueira como tema com o enredo “Dona Zica e Dona Neuma – As Estrelas Verde e Rosa”, porém, foi trocado por Levi Cintra que escolheu fazer um enredo sobre o arroz e acabou descendo para o Grupo D.
Fontes: Wikipédia e Samba na Intendente
http://www.sosamba.com.br/carnaval/escolas/escola_2010.php?id_escola=105
Ficha Técnica de 2018: https://sambanaintendente.blog/2017/07/27/serie-d-academicos-da-abolicao-4a/
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