Recordando Carnavais – “DE FATO NILOPOLITANA” – homenagens à Deusa da Passarela

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A festa no céu nesta noite de Natal

Nesta noite, uma grande festa de Natal no céu reuniu muitos convidados. Naturalmente, para chegar lá, era necessário saber voar. E as águias azul, branca e ouro da Unidos da Vila Santa Tereza, a verde e branca da Chatuba de Mesquita e a pomba branca, rosa e azul da Vaz Lobo se encontram nas alturas para também celebrarem o azul e branco Beija-Flor, maravilhoso, soberano e de FATO NILOPOLITANO, por mais um aniversário.

“E quando chega Dezembro
A alegria é geral
Desce do céu em seu trenó
“Papai Noel”, Feliz Natal!…”

Então é Natal…

Nesta data especial recordamos as homenagens das agremiações da Intendente à escola de samba aniversariante do dia, a Beija-Flor de Nilópolis. A escola nilopolitana nasceu no Natal de 1948 e está completando 72 anos!

3 agremiações homenagearam a Beija-Flor: Unidos da Vila Santa Tereza em 1999, Chatuba de Mesquita em 2005 e 2018 e União de Vaz Lobo em 2012.

A primeira escola a homenagear a azul e branca de Nilópolis foi a azul, branca e ouro de Coelho Neto. No carnaval de 1999, a Unidos da Vila Santa Tereza apresentou o enredo Santa Tereza voando nas asas da Beija-Flor, do carnavalesco Luís Cavalcante. A escola do Ururaí ficou na 6ª colocação do Grupo D.

A Chatuba de Mesquita cantou duas vezes a Deusa da Passarela. A agremiação, fundada em 11/05/2003 como bloco de enredo, fez sua estreia no carnaval carioca em 2005, quando foi campeã do Grupo de Avaliação dos Blocos da FBCERJ, ao desfilar um enredo em homenagem à escola nilopolitana, Beija-Flor, 50 Anos Cantando com Amor e Arte a História do Brasil, do carnavalesco Francisco Lopes.

Em 2018, a verde e branca de Mesquita homenageou os 70 anos da Beija-Flor de Nilópolis no enredo Beija-Flor, a Deusa da Passarela, 70 anos de glória , dos carnavalescos Sérgio Falcão e Carlos Cavallieri. A escola terminou na 6ª colocação do Grupo D.

Por sua vez, a União de Vaz Lobo também homenageou uma das maiores escolas de samba do carnaval carioca e brasileiro em 2012. A nação rosa e azul de Vaz Lobo apresentou o enredo de Fato Nilopolitana, lembrando os títulos e carnavais inesquecíveis da Beija-Flor, sem esquecer do importante trabalho social para as crianças e toda comunidade da azul e branca de Nilópolis.

O pré-carnaval da União foi complicado devido a desapropriação de sua quadra por parte da Prefeitura do Rio de Janeiro para as obras da TransCarioca que atrapalhou muito o trabalho para o carnaval de 2012, sendo que a disputa de samba teve que ser realizada na sede do Boêmios de Irajá. Por fim, Vaz Lobo foi rebaixada para o Grupo 1 da Federação de Blocos, passando a desfilar como bloco de enredo.

 

Recordando Carnavais

União de Vaz Lobo

Carnaval de 2012

Enredo: DE FATO NILOPOLITANA

Desfile: 6ª Escola a desfilar no Grupo E (AESCRJ) em 21/02/2012, Terça-Feira, Estrada Intendente Magalhães, Campinho, Rio de Janeiro, RJ

Resultado: 9ª Colocada no Grupo E com 287 pontos

Sede/Quadra: Av. Ministro Edgar Romero, 756, Vaz Lobo, Rio de Janeiro, RJ

Presidente: Marcelo da Silva Ramos

Autor do Enredo: Ivan Carneiro

Carnavalescos: Ivan Carneiro, Raphael Heide e Renato Lyra

Diretor de Carnaval: Luiz Carlos

Diretor de Harmonia: Ricardo Alves

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Fábio Rodrigues “Fabinho” e Vanessa Silva

Diretora de Bateria: Hellen Maria

Responsável pela Ala das Baianas: Lúcia Helena

Responsável pela Ala das Crianças: Janaína Coelho

Responsável pela Galeria da Velha-Guarda: Plácida dos Santos “Tia Cida”

SAMBA

Autores do Samba: Adriano Amaral de Jesus, Alexandre Carlos, Leozinho Nunes, Nini de Sá, PC, Carlão de Quintino e Tião Grande

Intérprete: Alessandro Português

Vaz Lobo dá um show de alegria / Com muita luta e raça

Em estado de graça vem exaltar / Uma grande paixão / É comunidade, orgulho do lugar

Nasceu de um bloco promissor / Que a Dona Eulália batizou

Uma história de amor transformou / O destino da famosa Beija-Flor

A trajetória triunfal do teu pavilhão / Do “Caçador de Esmeraldas” a educação

Deu zebra pra sua sorte / “Sonhar com Rei da Leão”

Vovó na corte chegou / A criação do mundo na tradição Nagô

Ao sol da meia noite no país das maravilhas / A grande constelação

O lixo vira luxo no talento de João / E o mundo místico dos Caruanas

A mão que faz a guerra faz a paz / Manoa, Manaus, amazonas inspirou

Sete missões de amor / Da África a Macapaba encantei

E na avenida chorei / Com a simplicidade de um rei

Vaz Lobo vai cantar / Na Intendente encantar

A Beija-Flor é soberana / De fato Nilopolitana

ENREDO

DE FATO NILOPOLITANA

JUSTIFICATIVA

Ao escolher a BEIJA-FLOR como tema, a UNIÃO DE VAZ LOBO vem celebrar uma das maiores escolas de samba do carnaval carioca e brasileiro.

Através de seus desfiles inesquecíveis e de sua importância para o município de Nilópolis, mostraremos a trajetória triunfal desta agremiação que acima de tudo retratou em seus grandes carnavais, a história, o povo, a vida dos brasileiros, suas cidades e personagens marcantes da nossa cultura, com seus desenhos, fantasias, carros alegóricos e sambas antológicos.

Esta homenagem é a forma mais digna encontrada para festejar esta agremiação que além de nos trazer alegrias em seus desfiles, faz um trabalho social importantíssimo para as crianças e toda comunidade Nilopolitana.

Por fim é a UNIÃO DE VAZ LOBO que se orgulha em levar para o desfile da Intendente Magalhães um pouco da trajetória vitoriosa e a impressionante marca de 12 títulos e 11 vices campeonatos ao conhecimento do grande povo, aquele que sempre foi a sua grande fonte de inspiração.

Por isso, é “DE FATO NILOPOLITANA”.

SINOPSE

Nasce de fato no Natal de 1948, fundado por um grupo de amigos, o bloco carnavalesco Beija-Flor. Batizado por Dona Eulália, a sorte daquele bloco estava escrito como promissor. Era só o começo de uma jornada de glórias.

Em 1953 o bloco vitorioso do município de Nilópolis se tornou escola. O primeiro desfile oficial, pela segunda divisão, foi em 1954, quando obteve a primeira colocação com o enredo “O Caçador de Esmeraldas”.

Eis que surge então uma história de amor dentro da agremiação. Nelson Abraão David conhece Marlene, filha do presidente da agremiação na época. Após o falecimento do pai de Marlene, “Nelsinho” assume a presidência da escola e, com toda sua garra, levou muitos amigos e a família Abraão David para dentro da agremiação.

O enredo “Educação Para o Desenvolvimento” fez a escola retornar ao grupo de elite do carnaval. O enredo deslanchou graças à força política do município, em 1973.

Após ter um sonho, Anísio deu a Beija-flor o enredo “Sonhar com Rei da Leão”, falando sobre o jogo de azar. O carnaval de 1976 foi esplendido. “Zebra, zebra, Beija-Flor Campeã do Carnaval Carioca”, noticiavam os jornais do Rio. E a pergunta não se calava: Beija-Flor de onde? A resposta estava escancarada na garganta da comunidade: Beija-Flor de Nilópolis.

A força dos orixás levou a escola ao tricampeonato com o enredo “A Criação do Mundo na Tradição Nagô”. O desfile levou uma constelação das estrelas negras para a avenida: Pinah, Neguinho e Laíla, somado a força da comunidade nilopolitana. Pinah com sua leveza bailou e dançou com o príncipe Charles da Inglaterra e o fato virou notícia mundial.

“Do Lixo ou Luxo” fez a escola brilhar novamente. Pelas mãos do criador Joãosinho 30, a Beija-Flor mostrou um desfile único. A imagem do Cristo Redentor coberto por uma lona negra levou ao delírio o público que na Sapucaí estava.

E mais uma vez foi a emoção que levou o público ao encanto. O Rei Roberto Carlos desfilou e até chorou com seus súditos.

E assim é a Beija-Flor. A raça e a paixão por uma escola de samba fez o pai de Marlene e Nelson criarem uma agremiação única. Uma escola de samba com raça, com fé e ”de fato nilopolitana”.

Ivan Carneiro

ROTEIRO DO DESFILE

Nome da Fantasia Nome da ala Descrição Responsável pela ala
1º Setor: A Trajetória Triunfal da Beija-Flor. Será contada toda a trajetória de vitorias e carnavais inesquecíveis da Beija-Flor.
Comissão de Frente: O Bailado da Beija-Flor. Será a síntese de toda a alegria das vitorias conquistadas pela Beija-Flor.
1° Casal de MS e PB: Uma história de amor. O casal representa o amor de Nelson Abrahão Davi por Marlene filha do então presidente da agremiação na época.
Alegoria 1 (Abre-Alas): Força mística da Beija-Flor. Representa os enredos místicos que deram a Beija-Flor três títulos, e toda a fé do povo nilopolitano em seus orixás
1 Jardins do Éden Baianas Enredo de 1985 que rendeu a o vice-campeonato a escola. Lúcia Helena
2 Vovó e o rei da Saturnália O balé da corte egipciana que originou o bicampeonato de 1977
3 Uma linda história de amor O amor de Nelson e Marlene que transformou o destino da famosa Beija-Flor
4 Sonhar com rei da leão Enredo de 1976 sobre o jogo de azar que deu a agremiação o primeiro título no grupo especial.
5 A criação do mundo na tradição nagô Bateria Enredo de 1978 que rendeu a Beija-Flor o tricampeonato Hellen Maria
6 É pavão ou é viado Passistas Parte do enredo de 1976 citado no refrão principal do samba que se referia a sonhar “com rapaz todo enfeitado e o resultado pessoal é pavão ou é viado”
7 O sol da meia noite Enredo de 1980 que devolveu o título de campeã de volta a Nilópolis
8 O mundo é uma bola Enredo de 1986 que ficou conhecido como um dos carnavais marcantes da era Joãosinho Trinta que rendeu o vice-campeonato a escola
9 Educação para o desenvolvimento Enredo de 1973 que conduziu a escola ao vice-campeonato do grupo 2, levando a Beija-Flor de volta ao grupo especial
10 A grande constelação das estrelas negras Enredo de 1983 que homenageou os grandes personagens negros do país e do mundo inclusive sua principal destaque Pinah, e lhe rendeu mais um título
11 O mundo místico dos Caruanas Enredo de 2003 que retratava a liberdade e a união na força da paz levando a Beija-Flor de volta ao caminho das vitórias
12 A simplicidade de um rei Enredo de 2011 em homenagem ao rei Roberto Carlos que rendeu à escola o título do último carnaval
2º Setor: Joãosinho Trinta. Homenagem ao grande mestre Joãosinho Trinta, o mago do carnaval, que nos encantou com desfiles antológicos e marcantes.
13 O luxo do lixo Representa a arte de recriar (reciclar) de Joãosinho Trinta no enredo ratos e urubus larguem minha fantasia de 1989 um desfile tornou a Beija-Flor a campeã moral daquele ano.
1° Tripé: Homenagem ao Gênio João Trinta. Homenagem ao carnaval marcante de 1989
14 O lixo Representa todo o lixo que virou luxo no talento do João no carnaval de 1989

 

Recordando Carnavais

Chatuba de Mesquita

Carnaval de 2018

Enredo: BEIJA-FLOR, A DEUSA DA PASSARELA, 70 ANOS DE GLÓRIA

Desfile: 7ª Escola a desfilar no Grupo D (LIESBJ) em 11/02/2018, Domingo, Estrada Intendente Magalhães, Campinho, Rio de Janeiro, RJ

Resultado: 6ª Colocada no Grupo D com 268 pontos

Sede/Quadra: Rua Dr. Godoy, 769, Chatuba, Mesquita, RJ

Barracão: Rua Carlos Xavier, s/nº, Rio de Janeiro, RJ

Presidente: Natalino Jr.

Autor do Enredo: Sérgio Falcão

Carnavalescos: Sérgio Falcão e Carlos Cavallieri

Diretor de Carnaval: Kleber Paiva

Diretores de Harmonia: Rosângela Miranda e Paulo Geovane

Diretor de Barracão: Luiz Guilherme

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Renato Madureira e Anna Beatriz Arruda

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Yuri Gabriel e Larissa Oliveira

Coreógrafo da Comissão de Frente: Flávio

Diretores de Bateria: Rogério Amanhã e Lucas Araújo

Rainha de Bateria: Rayane Gabrielle

Coordenador da Ala de Passistas: Hebert Oliveira

Responsável pela Ala das Baianas: Dona Vera dos Santos

Responsável pela Ala das Crianças: Dona Marlene

Responsável pela Galeria da Velha-Guarda: Dona Gessy

SAMBA

Autores do Samba: Maurity, Zé Carlos de Cavaco, Jorge Chatuba, Coquinho e Waldir da Chatuba

Intérprete: Glório Coitinho

(Assim surgiu…) Assim surgiu a deusa da passarela / Do Bloco Irineu Perna de Pau

Que animava o carnaval na Avenida Mirandela / Graças à Dona Eulália com a ideia genial

Azul e branco virou paixão, numa trajetória triunfal / Portela, sua madrinha, logo veio a consagração

O Caçador de esmeraldas, premiando a agremiação / Joãosinho Trinta e Laila, mestres da grande virada

Bravo, a sua comunidade / Nilópolis, orgulho da Baixada

O Rei Leão deu na cabeça / Vovó no Reino da Saturnália

A criação do mundo na tradição Nagô / Pisando forte ao batuque do tambor

Seu brilho tem magia, delírio em explosão / E o sol da meia-noite, a grande constelação

Ratos e urubus larguem minha fantasia / O povo conta sua história

Manoas, Manaus, Sete Missões de Amor / Depois do bi, as emoções

Sua alma Africana. / É show na Sapucaí / Meu pavilhão verde e branco, hoje vem te aplaudir.

Olha a Beija Flor aí / Chatuba de Mesquita vem mostrar

70 anos de glórias / A soberana é cultura popular

ENREDO

BEIJA-FLOR, A DEUSA DA PASSARELA, 70 ANOS DE GLÓRIA

JUSTIFICATIVA

“É ela maravilhosa e soberana de fato nilopolitana”

O samba vai exaltar uma grande escola do grupo especial do Rio de Janeiro, é o G.R.E.S.BEIJA-FLOR DE NILÓPOLIS, em seus 70 anos, a Deusa da passarela será homenageada e glorificada pela sua grande trajetória no mundo do carnaval.

Mostraremos através de seus desfiles inesquecíveis e vitoriosos, a grande garra e emoção que tem a nossa homenageada, com tanta dedicação foram conquistados treze títulos e doze vice-campeonatos ao longo de sua história.

A Beija-Flor é uma escola mundialmente conhecida, e uma grande potência no carnaval carioca.

SINOPSE

“É ela a Deusa da Passarela, razão do meu cantar feliz”.

Hoje a águia de Mesquita abre as asas e convida o beija-flor a viajar no tempo para contar as vitórias da Beija-Flor de Nilópolis.

Criada em 1948, por integrantes de um extinto bloco Carnavalesco, o Bloco do Irineu Perna de Pau, o grupo não conseguia chegar a um consenso, sobre o novo nome, até que por ideia inspirada por Dona Eulália, de um rancho em Marquês de Valença, chamado Rancho Beija-Flor, assim surgiu a Associação Carnavalesca Beija-Flor, adotando as cores azul e branco tendo como sua madrinha a Portela.

Em 1954, seu primeiro desfile oficial consagrando-se campeã do segundo grupo com o enredo ”O Caçador de Esmeraldas”. Não conseguindo manter-se entre as grandes agremiações, só voltando em 1974, porém sua grande virada, onde se tornou competitiva, buscando triunfos que mudaram sua história.

Em 1976 contratou uma dupla de sucesso, Joãosinho Trinta e Laila, e com grande apoio o resultado não poderia ser outro, um histórico tricampeonato em 1976, com o enredo “Sonhar com Rei dá Leão”, em 1977, “Vovó e o Rei da Saturnália na Corte Egipciana”, e 1978 com “A Criação do Mundo na Tradição Nagô”.

Nessa mesma linha de criação se consagra com mais dois títulos, o de 1980, “O Sol da Meia Noite, uma Viagem ao País das Maravilhas”, e o de 1983, “A Grande Constelação das Estrelas Negras”. Constrói-se, então, uma trajetória de sucesso que ficaram na história, como o vice de 1989, com “Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia”.

Logo não demorou em conseguir seu segundo tricampeonato, com os enredos de 2003, “O Povo Conta sua História: Saco Vazio não pára em pé, a mão que faz a guerra faz a paz”, 2004, “Manôa, Manaus, Amazônia terra santa, alimenta o corpo equilibra a alma e transmite a Paz”, e 2005, “O Vento Corta a terra dos pampas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Guarani, sete povos na Fé e na dor, sete Missões de Amor”.

E não parou por aí, mais uma vez ela conquista mais um bicampeonato em 2007 e 2008, fica uns anos sem ganhar e volta nas cabeças em 2011, e seu último título em 2015, com o enredo “Griô, conta a história, um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial, caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade”, com alegorias grandiosas e imponentes, imaginada por seus carnavalescos e pela originalidade de formas e materiais das fantasias criadas, serviu por muito tempo de parâmetro para superar metas. Começou a trilhar novos caminhos, procurando associar a grandiosidade que havia marcado até então a um projeto, resultado dessa ação se faria sentir nas apresentações cada vez mais consistente da escola, que atualmente a imponência das grandes alegorias e a importante energia de seus componentes.

“É ela a Deusa da Passarela”.

 

ROTEIRO DO DESFILE

Segmento Nome Significado
Comissão de frente Caçadores de Esmeraldas A busca pelas riquezas, o desbravamento, a procura do maior tesouro, as pedras estão lá, falta somente encontrá-las.
2º Casal de Mestre Sala e Porta Estandarte Associação Carnavalesca Beija-Flor O começo da caminhada, mostra seus trajes e seu estandarte da época de 1950, já apresentava o Beija-Flor.
1º Carro Alegórico Esplendor Beija-Flor A razão do meu cantar feliz, é ela a maravilhosa e soberana de fato nilopolitana.

É ela a Deusa da Passarela.

Ala 01 Rei Leão Do enredo e 1976, sonhar com rei dá leão, nessa festa de real valor, não erre, o palpite certo é Beija-Flor. No belo rumo dos sonhos, inspiração para um dia acertar.
Ala 02 Egípcios Do enredo de 1977, no esplendor da noite como era lindo a presença do dia, a corte egipciana, caiu dos olhos, uma lágrima sentida, lembrando dos velhos tempos.
Ala 03 Obatalá Do enredo de 1978, Olorum senhor do infinito, ordena que Obatalá faça a criação do mundo, perdeu-se no caminho em uma viagem iluminada ele é rei.
Ala 04 Crianças Soldadinhos de Chumbo Do enredo de 1980, bela fantasia infantil, recebidos por soldadinhos, neste lindo e encantado país das mil e uma noites.
Ala 05 Baianas Mãe Negra Do enredo de 1983, quanto amor as mães negras vêm cantando em seu louvor que reluz, e eleva meu cantar feliz.
2º Carro Alegórico Egito A corte egipciana com seus Deuses e beleza do antigo Egito.
Ala 06 Passistas Índios Caruanas Do enredo de 1998, sou caruanas eu sou, trago a paz, sabedoria e proteção para curar o mundo é a minha missão.
Ala 07 Soldado da Paz Do enredo de 2003, esse bravo luta pela liberdade, dignidade e união, luz divina, luz que me conduz.
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Amazônia Força, mistério e magia, fruto da energia, verde paraíso e onde Lara seduz com seu cantar.

A Amazônia é Brasil, é luz do Criador.

Ala 08 Bateria Soldados Espanhóis Do enredo de 2004, a ambição cruzou o mar pelo invasor da Espanha, veio explorar, pilhar e semear a dor.
Ala 09 Soldado Romano Do enredo de 2005, abençoada estrela que traz do céu a luz, um mensageiro do divino, restaura a Fé e a paz, faz semear com força da fé.
3º Carro Alegórico Ratos e Urubus, traz a Guiné Equatorial Um misto de pobreza e desilusão onde o povo canta seu sofrimento ao pé do Cristo que mesmo proibido, olhai por nós e o contraste com as belezas e as belas paisagens da Guiné.
Ala 10 Guerreiro Africano Do enredo de 2007, nobreza na fé Nagô, um canto pro meu orixá, tem magia, Palmares, a quem sangrou pela história, a África de lutas e de glória.
Ala 11 Pássaro Encantado Do enredo de 2008, é manhã brilho de fogo sob o sol do novo dia, ilumina meu viver.
Ala 12 Marinheiro Do enredo de 2011, a saudade vem pra reviver o tempo que passou, eu cheio de fantasia na luz do rei menino, quando o amor invade a alma, poesia o beijo na flor, é só para dizer como é grande meu amor por você.
Ala 13 Galeria da Velha Guarda Griô Os guardiões das palavras, o orgulho e as tradições de nossas memórias.
Ala 14 Compositores Compositores Os grandes artistas, que nos encantam e levantam nosso alto astral.

Canal do YouTube Acervo RMarçal – Chatuba de Mesquita 2018

Ótimo Natal!

Parabéns Beija-Flor de Nilópolis!

“Beija-Flor minha escola, minha vida, meu amor! Razão do meu cantar feliz!

Por Marcos Guerra Couto

 

Fontes:

Blog Samba na Intendente

Galeria do Samba

Adaptação de parte da Fábula “A festa no céu”

Trecho do Samba-Enredo do G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis de 1997, A Beija-Flor é festa na Sapucaí, dos compositores Wilson Bombeiro, J. Santos, Arnaldo Matheus e Almir Sereno

Fotos: Site SAMBRASIL, fotógrafos Gabriel Vargas e Jorge Bezerra – Chatuba 2018

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