G. R. E. S. INDEPENDENTE DA PRAÇA DA BANDEIRA
DA BRISA DO MAR À LUZ DO LUAR DE MARICÁ
Com o título: “DA BRISA DO MAR À LUZ DO LUAR DE MARICÁ” o G.R.E.S. INDEPENDENTE DA PRAÇA DA BANDEIRA tem a honra de apresentar no Carnaval de 2024 a majestosa história da cidade de Maricá, que sempre foi um paraíso, mesmo que personalidade da Cidade Maravilhosa não conheça e ignore a importância e a beleza da cidade para a história do Brasil.
Quando os invasores aportaram suas naus os indígenas da raiz tupinambá, que o termo é oriundo do tupi tubüb-abá, que significa “descendentes dos primeiros pais”, através da junção dos termos tuba (pai), ypy (primeiro) e abá (homem), já viviam na extensão de terra que hoje chamamos de Maricá.
As tentativas de escravização dos índios para trabalhos forçados nos engenhos de açúcar no levaram à união das tribos sob o comando de Cunhambebe a chamada de “Confederação dos Tamoios”, englobando todas as aldeias tupis.
Os franceses se aproveitando da insatisfação dos indígenas com as investidas dos portugueses se aliam aos povos tupinambás criando uma resistência. O trato de confiança dos indígenas com os franceses foi tão
forte que em 1550 os franceses levam para o Velho Mundo um grupo de cinquenta indígenas para uma Festa dedicada aos Reis da França, Rei Henrique II e sua esposa, Catarina de Médicis.
Padre José de Anchieta em 1584, o padre considerado Apóstolo do Brasil e Fundador Histórico de Maricá realizou a chamada ‘Pesca Milagrosa’ na localidade de Araçatiba, junto com índios nativos da região. Ele também realizou uma catequização que sempre foi o principal objetivo dos padres jesuítas.
Com a vinda forçada de SERES HUMANOS da África para o Brasil se teve a vergonha da escravidão, lamentável retrato da história do Brasil. Os escravizados fugitivos das fazendas da Freguesia de Santa Maria de Maricá, atual cidade de Maricá, organizaram um quilombo nas matas da região. A resistência dos escravizados foi uma resposta constante à escravidão. As fugas e a formação de comunidades, eram as que mais ameaçavam as autoridades locais. Com esse falso argumento o Quilombo de Maricá sofreu constantes ataques. Porém, conseguiram resistir e permanecer na localidade.
O naturalista inglês Charles Darwin, catalogou um número enorme de espécies na Restinga de Maricá, muitos dos quais novos para a ciência.
Essas pesquisas fizeram dele um dos precursores do campo da Ecologia, ao relatar a importância da relação de vida em comum dos seres que habitam determinada região.
O município de Maricá era um dos que garantiam parte do abastecimento das cidades e, consequentemente, desenvolvia sua economia para atender a demanda, principalmente de banana, laranja e cana de açúcar. A construção da estrada de ferro teve início por iniciativa de um grupo influente da elite maricaense. Em 25 de Novembro de 1888 foi inaugurado o primeiro trecho da ferrovia ligando as estações de Raul Veiga (próximo a Alcântara) e Rio do Ouro, apenas em 1894 foi inaugurado o trecho que faltava até o centro de Maricá.
Nos dias atuais Maricá é um exemplo de como administrar uma cidade. Preocupado com a população a administração pública desenvolve diversos projetos sociais valorizando seu povo que se sente acolhido, gerando assim, uma enorme sensação de orgulho pela sua terra natal.
Quem vivi em Maricá tem que morar bem, assim é o Programa de Locação social. O benefício temporário para atender à vulnerabilidade habitacional. Após a análise dos documentos requeridos, entrevista e aprovação por comissão específica, o beneficiário está apto a abrir uma conta no Banco Mumbuca e a buscar uma moradia dentro dos critérios exigidos.
O PPT (Programa de Proteção ao Trabalhador) garantirá meio salário mínimo por mês (BEP), que poderá ser usado mensalmente pelo beneficiário através da Moeda Mumbuca que vem a ser um outro projeto muito importante para a população Maricaense. Amplamente aceita no município, ela surgiu a partir do conceito de economia circular, com valorização do comércio e dos serviços locais.
Na Educação a cidade tem a preocupação de elevar a qualidade do processo ensino-aprendizagem dos alunos. Programa Municipal de Arte e Cultura – PROAC, que dispõe sobre a realização de projetos culturais, estabelece o sistema municipal de cultura e cria o conselho municipal de política cultural.
No esporte e lazer não é diferente, a Prefeitura oferece a prática esportivas para crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiências (PCDs), contribuindo assim, com a saúde e a qualidade de vida da população.
MARICÁ NO CARNAVAL CARIOCA
A União de Maricá foi idealizada para que se tivesse uma representante da cidade no Carnaval Carioca.
“A União de Maricá é a única escola da cidade que está na série ouro do carnaval carioca, rumo ao GRUPO ESPECIAL. A escola de samba era uma cadeia produtiva, na geração de emprego e renda, promovendo o desenvolvimento econômico através da indústria do turismo.
Walter Guilherme e Ricardo Paulino