ASSOCIAÇÃO RECREATIVISTA ESCOLA DE SAMBA VIZINHA FALADEIRA
A pioneira do samba!
Vem cantar, vem sorrir / Seja lá ou seja aqui / A Vizinha Faladeira / Está de novo aí
Vem Vizinha / É carnaval / Você é minha rainha / Vizinha / Vem, vem, vem, vem, vem / Vizinha / É carnaval / Você é minha rainha
Fundação: 10/12/1932 (89 anos)
Cores: Azul, Vermelho e Branco
Símbolo(s): Sereia
Escola Madrinha: G. R. E. S. União da Ilha do Governador
Santos Padroeiros: São Jorge e Cosme e Damião
Bairro: Santo Cristo
Sede/Quadra: Rua Nabuco de Freitas, 19, Santo Cristo, Rio de Janeiro, RJ
Barracão: Rua da Gamboa, 345, Santo Cristo, Rio de Janeiro, RJ
Presidente Administrativo: David dos Santos
Vice-Presidente Administrativo: Carlos Sampaio “Carlos Cocó”
Diretor Financeiro: Alexandre Carriconde
Presidente de Honra: Marcus Vinícius
Carnaval 2022
Grupo: B da Liga LIVRES
Ordem de Desfile: 4ª Escola a desfilar no Domingo, dia 01/05/2022, na Estrada Intendente Magalhães, Campinho, RJ
Enredo: “A FÓRMULA DA ÁGUA”
Logo: Divulgada
Sinopse: Divulgada
Autor da Sinopse do Enredo:
Autor do Enredo: Jean Rodrigues
Carnavalesco: Jean Rodrigues
Diretor Geral de Carnaval: Everaldo Casimiro
Diretora Artística: Gláucia Silva
Diretores de Harmonia: Renato Caulliraux “Renatão” e Alan Guimarães
Diretor de Barracão: Fernando Boneco
Diretor de Ateliê: Deniz Souza
1º Casal de MS e PB: Paullo Erick e Letícia Pereira
2º Casal de MS e PB: João Neto e Maxi Silva
Coreógrafo da Comissão de Frente: Adilson Lourenço
Coordenadora da Ala de Passistas: Roberta Paula de Lima
Rainha da Ala dos Passistas: Jennifer Nunes
Coordenadora da Ala das Baianas: Sandra Maria Faria Trindade
Presidente da Velha Guarda: Dona Luiza
Departamento Feminino: Carol Sampaio
Presidente da Ala de Compositores: Valéria Amorim
Bateria Ritmo Pioneiro
Mestre de Bateria: Renatinho do Batuque
Rainha de Bateria: Carolynna Assis “Carol”
Princesa da Bateria: Kaylane Rafaela
Musa(s): Cris Belchior
Diretor Musical: Léo Torres
Assessoria de Imprensa: Danilo Freitas
Autores do Samba-Enredo: Osmar Nunes, Orlando Professor, Rodolfo Caruso, Luiz Fernando, Miguelzinho Beserra. Part. Rodrigo Carvalho
Intérprete: Leandro Santos
Samba-Enredo: Definido
Hoje a Pioneira vem clamar / E quer tocar o seu coração
A dádiva divina, origem da vida / Reclama a nossa atenção
Nos mares crescem ondas em revolta
Alerta de um caminho sem volta / Profundo é o medo, antigo segredo
Enquanto escorre o tempo em grãos de areia / Ecoa o bravo canto da sereia
Mãe Senhora dos Navegantes / Leve adiante essa embarcação
Com fé, a louvação… / Flores ao mar! Odoyá, Yemanjá!
Terra, Planeta Água / De nascentes cristalinas e cascatas
Doce fonte de inspiração / Nas artes e ciências, criação
Na tela, personagens fascinantes / Da janela a chuva embala os amantes
O homem nas asas da ambição / Pode levar a existência à extinção
Mas se ainda não é o final / Vamos mudar esse drama
Fazer dessa trama carnaval!
Se o olhar marejar / E o pranto rolar / A emoção é verdadeira
O que alma sentir, deixa fluir… / Chegou a Vizinha Faladeira!
História: O A. R. E. S. Vizinha Faladeira é uma escola de samba da Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro.
A Associação Recreativista Escola de Samba Vizinha Faladeira foi fundada na década de 20 e registrada em 10 de dezembro de 1932 por David da Silva Neves “David da América”. O nome da escola surgiu como uma espécie de ironia a duas moradoras da Rua da América, a “Velha França” e a “Velha do Beco”, conhecidas e afamadas faladeiras da vida alheia. Com as cores azul e branco do Esporte Clube Providência, a Vizinha revolucionaria o carnaval da década de 30, com seu pioneirismo, inovação e desafio de proporcionar o novo, o irreverente e o moderno carnaval carioca.
A Vizinha Faladeira participou pela primeira vez dos desfiles oficiais em 1934, com o enredo Malandro Regenerado. A escola trouxe à frente da agremiação 12 luxuosas limusines, com pessoas bem-vestidas, formando a comissão de frente. Gambiarras iluminavam a avenida. Trouxe também a primeira Porta-Bandeira negra do carnaval, a popular “Roxinha”, fazendo par com o Mestre-Sala “Miúdo”. Apesar de delirantemente aplaudida, tirou a 4ª colocação.
Nesse ano houve dois desfiles: um, no dia 28 de janeiro, no Campo de Santana, do qual a Mangueira foi campeã e, outro, no dia de carnaval, patrocinado pelo jornal A Hora, cujo concurso se previu para se realizar no Stadium Brasil, localizado na Esplanada do Castelo. A escola campeã seria a que obtivesse mais aplausos do público (aclamação). Acontece que a Mangueira rebelou-se contra essa forma de julgamento, não havendo concurso.
Sempre apresentando inovações em seus desfiles a Vizinha Faladeira, foi a primeira escola de samba a criar a figura do carnavalesco, alterou a forma dos estandartes, transformando em bandeira, iluminou o desfile e introduziu o surdo de resposta na bateria.
Em 1937 a escola foi campeã do carnaval oficial da cidade carioca, tendo a sua co-irmã Portela em segundo lugar.
Em 1939, por requerimento da “Vai Como Pode” (atual Portela), alegando enredo de origem estrangeira, a Vizinha Faladeira foi desclassificada com um belíssimo desfile que teve como tema: Branca de Neve e os Sete Anões.
No ano seguinte, a Vizinha se apresentou com o primeiro samba de protesto das escolas de samba, que dizia que a escola estava indo embora, mas que um dia voltaria para ocupar o seu lugar no carnaval. Com o enredo O Carnaval para o Povo, a escola no desfile na Praça Onze se desviou dos jurados, passando por traz dos mesmos, com uma faixa com os dizeres “DEVIDO ÁS MARMELADAS, ADEUS CARNAVAL! UM DIA VOLTAREMOS!”
Cinquenta anos depois de enrolar a bandeira, no dia 06 de janeiro de 1989 foi convocada uma assembleia geral e a Vizinha Faladeira estava de volta, conforme prometera. E logo na sua volta, a escola foi campeã do Grupo de Avaliação em 1990 com o enredo Clara Nunes.
Esse resgate da escola contou com um grupo de pessoas ilustres e de boa vontade, agregando os trabalhadores do porto e os moradores dos bairros da Saúde, Santo Cristo, Morro do Pinto, Providência, além de pessoas da Zona Sul, que começam a descobrir a escola.
A Vizinha Faladeira foi campeã do Grupo C em 1992 com o enredo Quem é do Mar Não Enjoa e novamente campeã em 2004 do Grupo B com o enredo A Bela Adormecida.
A escola encarou uma fase descendente que culminou na sua desclassificação como escola de samba. Em 2013, foi rebaixada do Grupo D a categoria de Blocos de Enredo.
A escola não desfilou em 2014.
Retornou ao carnaval, sendo Bicampeão em 2015 do Grupo D, com o enredo Aqui Onde Nada Tinha, Quem a esse Porto Vinha, Dava de Cara com a Vizinha! Agora no Novo Porto, e em 2016 do Grupo C, com o enredo Assim Caminha a Humanidade.
Em 2018, a escola terminou na 4ª colocação da Série B.
Fonte(s): Reprodução do site da AESCRJ, Samba Rio Carnaval e Samba na Intendente.
Ficha Técnica 2018:
Ficha Técnica 2019:
Ficha Técnica 2020: