ASSOCIAÇÃO RECREATIVISTA ESCOLA DE SAMBA VIZINHA FALADEIRA
A pioneira do samba!
Vem cantar, vem sorrir / Seja lá ou seja aqui / A Vizinha Faladeira / Está de novo aí
Vem Vizinha / É carnaval / Você é minha rainha / Vizinha / Vem, vem, vem, vem, vem / Vizinha / É carnaval / Você é minha rainha
Fundação: 10/12/1932 (87 anos)
Cores: Azul, Vermelho e Branco
Símbolo(s): Sereia
Escola Madrinha: G. R. E. S. União da Ilha do Governador
Santos Padroeiros: São Jorge e Cosme e Damião
Bairro: Santo Cristo
Sede: Rua Orestes, 13, Santo Cristo, Rio de Janeiro, RJ
Quadra: Rua Nabuco de Freitas, 19, Santo Cristo, Rio de Janeiro, RJ
Barracão: Rua da Gamboa, 345, Santo Cristo, Rio de Janeiro, RJ
Presidente Administrativo: David dos Santos
Vice-Presidente Administrativo: Luiz Bigode
Presidente de Honra: Marcus Vinícius
Carnaval 2020
Grupo: Série B (LIVRES)
Ordem de Desfile: 5ª Escola a desfilar na Terça-Feira de Carnaval, dia 25/02/2020, na Estrada Intendente Magalhães, Campinho, RJ
Enredo: “AQUI OU ACOLÁ, ESTE É O MEU LUGAR”
Logo: Divulgada
Sinopse: Divulgada
Autor do Enredo e Autor da Sinopse do Enredo: Guto Carrilho
Carnavalesco: Guto Carrilho
Figurinista: Guto Carrilho
Comissão de Carnaval: David dos Santos, Deniz Souza e Carlos Vieira
Diretor de Harmonia: Fernando Araújo
Diretor de Barracão: Cristiano Matos
Diretor de Ateliê: Deniz Souza
1º Casal de MS e PB: Jorge Vinícius e Letícia Pereira
2º Casal de MS e PB: João Neto e Maxi Silva
Coreógrafo da Comissão de Frente: Alexandre Henrique e Marchello Araújo
Coordenador da Ala de Passistas: Matheus
Diretora da Ala das Baianas: Sandra Maria Faria Trindade
Presidente da Velha Guarda: Dona Luiza
Presidente da Ala de Compositores: Valéria Amorim
Bateria: Ritmo Pioneiro
Diretor de Bateria: Jorge José “Mestre Jorginho”
Rainha de Bateria: Carolynna Assis
Princesa da Bateria: Kaylane Rafaela
Musa(s): Cris Belchior
Diretor Musical:
Assessoria de Imprensa: Thaise Lima
Diretora do Departamento de Marketing:
Departamento Feminino: Carol Sampaio
Direção Artística: Deniz Souza
Autores do Samba-Enredo: Diego Nicolau, Fábio Martins, Braguinha, Tinga, Rafael Tinguinha e Jota-Bexiga
Intérprete: Tuninho Júnior
Samba-Enredo: Definido
Resplandeceu /E a vida se criou
O divino criador concebeu o mundo/ A terra perfeita pro homem habitar
E lá nos caprichos do perigo, que buscando por abrigo, ergueu morada
Se protegeu e aqueceu a chama da evolução
Gira no tempo, evoluiu / Pra chegar ao meu Brasil
Virou oca, de taquara e céu de palha / E do barro fez muralha, do sertão dossel
Dos humildes barracões de uma favela / Ao requinte de um arranha-céu
É ficção, será real / Ou surreal magia?
A mente nos faz acreditar / Por lugares inventados, viajar
Há quem diga que não estamos sós / Ah, quem dera saber pra onde vou
Se é utopia ou não, fé ou afirmação
Nosso lar / É onde o amor morar!
Vizinha Faladeira, esse é meu lugar / Melhor não há pra quem ama o samba
Aqui me criei, ergui tua glória / E construí a minha história
História: O A. R. E. S. Vizinha Faladeira é uma escola de samba da Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro.
A Associação Recreativista Escola de Samba Vizinha Faladeira foi fundada na década de 20 e registrada em 10 de dezembro de 1932 por David da Silva Neves “David da América”. O nome da escola surgiu como uma espécie de ironia a duas moradoras da Rua da América, a “Velha França” e a “Velha do Beco”, conhecidas e afamadas faladeiras da vida alheia. Com as cores azul e branco do Esporte Clube Providência, a Vizinha revolucionaria o carnaval da década de 30, com seu pioneirismo, inovação e desafio de proporcionar o novo, o irreverente e o moderno carnaval carioca.
A Vizinha Faladeira participou pela primeira vez dos desfiles oficiais em 1934, com o enredo Malandro Regenerado. A escola trouxe à frente da agremiação 12 luxuosas limusines, com pessoas bem-vestidas, formando a comissão de frente. Gambiarras iluminavam a avenida. Trouxe também a primeira Porta-Bandeira negra do carnaval, a popular “Roxinha”, fazendo par com o Mestre-Sala “Miúdo”. Apesar de delirantemente aplaudida, tirou a 4ª colocação.
Nesse ano houve dois desfiles: um, no dia 28 de janeiro, no Campo de Santana, do qual a Mangueira foi campeã e, outro, no dia de carnaval, patrocinado pelo jornal A Hora, cujo concurso se previu para se realizar no Stadium Brasil, localizado na Esplanada do Castelo. A escola campeã seria a que obtivesse mais aplausos do público (aclamação). Acontece que a Mangueira rebelou-se contra essa forma de julgamento, não havendo concurso.
Sempre apresentando inovações em seus desfiles a Vizinha Faladeira, foi a primeira escola de samba a criar a figura do carnavalesco, alterou a forma dos estandartes, transformando em bandeira, iluminou o desfile e introduziu o surdo de resposta na bateria.
Em 1937 a escola foi campeã do carnaval oficial da cidade carioca, tendo a sua co-irmã Portela em segundo lugar.
Em 1939, por requerimento da “Vai Como Pode” (atual Portela), alegando enredo de origem estrangeira, a Vizinha Faladeira foi desclassificada com um belíssimo desfile que teve como tema: Branca de Neve e os Sete Anões.
No ano seguinte, a Vizinha se apresentou com o primeiro samba de protesto das escolas de samba, que dizia que a escola estava indo embora, mas que um dia voltaria para ocupar o seu lugar no carnaval. Com o enredo O Carnaval para o Povo, a escola no desfile na Praça Onze se desviou dos jurados, passando por traz dos mesmos, com uma faixa com os dizeres “DEVIDO ÁS MARMELADAS, ADEUS CARNAVAL! UM DIA VOLTAREMOS!”
Cinquenta anos depois de enrolar a bandeira, no dia 06 de janeiro de 1989 foi convocada uma assembleia geral e a Vizinha Faladeira estava de volta, conforme prometera. E logo na sua volta, a escola foi campeã do Grupo de Avaliação em 1990 com o enredo Clara Nunes.
Esse resgate da escola contou com um grupo de pessoas ilustres e de boa vontade, agregando os trabalhadores do porto e os moradores dos bairros da Saúde, Santo Cristo, Morro do Pinto, Providência, além de pessoas da Zona Sul, que começam a descobrir a escola.
A Vizinha Faladeira foi campeã do Grupo C em 1992 com o enredo Quem é do Mar Não Enjoa e novamente campeã em 2004 do Grupo B com o enredo A Bela Adormecida.
A escola encarou uma fase descendente que culminou na sua desclassificação como escola de samba. Em 2013, foi rebaixada do Grupo D a categoria de Blocos de Enredo.
A escola não desfilou em 2014.
Retornou ao carnaval, sendo Bicampeão em 2015 do Grupo D, com o enredo Aqui Onde Nada Tinha, Quem a esse Porto Vinha, Dava de Cara com a Vizinha! Agora no Novo Porto, e em 2016 do Grupo C, com o enredo Assim Caminha a Humanidade.
Em 2018, a escola terminou na 4ª colocação da Série B.
Fonte(s): Reprodução do site da AESCRJ, Wikipédia, Samba Rio Carnaval e Samba na Intendente.
Ficha Técnica 2018: https://sambanaintendente.blog/2017/05/29/serie-b-vizinha-faladeira-10a/
Ficha Técnica 2019: https://sambanaintendente.blog/2018/09/07/carnaval-2019-serie-b-7a-vizinha-faladeira/
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