Escola: G. R. E. S. Unidos do Cabral
Enredo: VENTO QUE VENTA CÁ, VENTA LÁ…
Carnavalesco: Leonardo Soares
Presidente: Leonardo B. Cavalcante “Léo”
Data, Local e Ordem de Desfile: 12ª Escola do Grupo de E (6ª divisão) de 13/02/2016, Sábado, Estrada Intendente de Magalhães, Campinho/RJ.
Samba:
Compositores: Odmar do Banjo, Nego Wesley, Francisco Ribeiro, Paulinho Tintureiro, Tonho de Rocha Miranda, Dênis Moraes e Ricardinho Professor
Intérprete: Francisco Ribeiro
Letra:
A previsão do tempo / É alegria / Um tufão nos traz ao mundo de magia
A massa esquenta no calor da bateria / Eu sou Cabral e vou ventar nessa folia
Ao Mundo de Oz / Um furacão levou a nossa escola / Qual é a cor do vento vou contar
Vento que venta lá, venta cá / No carnaval a ventania continua / Cabelos ao vento
Te vejo nas ruas / Mitos, mistérios, magia / Parte da mitologia
Pipas, balões, cata ventos / Nesse momento volto a ser criança
Os moinhos assombrados / O ser encantado Dom Quixote de La Mancha
Oyá Eparrei Oyá / Deixo a brisa do mar te levar
Com suas tempestades de emoções / Faz tão bem a nossos corações
Um sopro veleja a embarcação / Em cada porto uma emoção
Nosso Cabral viajando aventura / Vento nas velas / Esculpiu essa pintura
Brasil, borboletas e pássaros no ar / Essa terra boa a semear
Sou guerreiro, enfrento vendavais / Com a energia dos ventos na memória
Vamos reviver a nossa história
Sinopse:
A previsão do tempo para o carnaval 2016 é de ventos fortes… Um furacão de alegria se aproxima da avenida… Fortes tempestades de emoção tomam conta da arquibancada… A massa fria que tenta se aproximar, se esquenta com o calor da bateria…
A ciência explica, a mitologia revela, a música se inspira, as artes se encantam. Tragédias são incitadas por ele… A leve brisa do mar no pôr do Sol apaixona… Trazemos para a avenida, sua Majestade o Vento… Sim ele que nos refresca, que encanta as crianças com suas pipas e cata-ventos… Move embarcações…
Desde os primórdios da humanidade sentimos a necessidade de nos refrescar, e o vento sempre foi o alívio para o nosso calor… E num “sopro” de criatividade, transformaremos o vento em carnaval… Deuses mitos e magia… Os leques que refrescam e adornam. Voaremos pelos céus em balões, enfeitaremos a avenida com o voo de pássaros e borboletas! Saudaremos o vento semeador, celebrando a agricultura… Religiosamente saudaremos a “Senhora dos ventos” do candomblé… Eparrey Oyá!
Histórias e estórias se revelam em torno do vento… Quem diria “Dom Quixote” e seus moinhos assombrados… A menina “Dorothy” e sua casa levada por um furacão ao “mundo de Oz”…
Caminharemos contra o vento, sem lenço sem documento… “Voando por todo mar” voltaremos com alegria à avenida… “Cabelo ao vento, gente jovem reunida” pisaremos o chão sagrado do samba… Um tsunami sonoro nos trará uma leve maresia… O “Ritmo da Marola”…
Singrando mares… Caravelas ao mar… O vento que traça o destino dos navegantes é a inspiração para “descobrimentos”… E “Cabral” descobriu o Brasil…
Num sopro divino… O “Criador” nos deu a vida… E num sopro de inspiração e tecnologia, as “criaturas” transformaram o vento em energia…
“Vento, ventania nos leve para as portas do céu… Vamos puxar as barbas de Deus… Leques, ventiladores, moinhos, furacões ou um simples assopro… A Unidos do Cabral entra na avenida espalhando com o vento a alegria de fazer carnaval! Não “jogaremos o nome ao vento”, cantaremos as alegrias de receber dos deuses do samba, o “sopro” de vida e inspiração, para espalhar pelo mundo a magia do carnaval… E não se esqueçam… “O vento que venta cá, venta lá…”
Leonardo Soares