Alegria da Zona Sul / Carnaval 2020 / Série B

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GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA ALEGRIA DA ZONA SUL

Agora oi… Poeira vai subir, levanta povo que a Alegria vem aí!

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Fundação: 28/06/1992 (29 anos)

Cores: Vermelho e Branco

Símbolo(s): Papagaio Zé Carioca e o Galo Panchito

Escola Madrinha: G. R. E. S. Império Serrano

Santo Padroeiro: São Jorge

Bairro: Copacabana/Ipanema

Sede/Quadra: Rua Frei Caneca, s/nº, Centro, (Atrás da Marquês de Sapucaí), Rio de Janeiro, RJ

Barracão: Av. Brasil, s/nº, Caju, Rio de Janeiro, RJ

Presidente Administrativo: Marcus Vinicius de Almeida

Vice-Presidente Administrativo: Luiz Chaveiro

Presidente de Honra:

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Carnaval 2020

Grupo: Série B (LIVRES)

Ordem de Desfile: 6ª Escola a desfilar na Terça-Feira de Carnaval, dia 25/02/2020, na Estrada Intendente Magalhães, Campinho, RJ

LOGO CARNAVAL 2020

Enredo: “YPANEMA”

Logo: Divulgada

Sinopse: Divulgada

https://sambanaintendente.blog/2019/10/09/alegria-da-zona-sul-lanca-seu-enredo-para-o-carnaval-2020/

Carnavalescos: André Tabuquine e Lane Santana

Diretor Geral de Carnaval: José Roberto Monteiro “China”

Diretores de Harmonia: Asprilla e Fabio de Souza “Fabinho”

Diretor de Barracão: Flávio Azevedo

1º Casal de MS e PB: Filipe Vianna e Joana Caroline Costa

2º Casal de MS e PB: Wagner Lobo e Carolinne Nascimento

Coreógrafo da Comissão de Frente: Adilson Lourenço

Coordenadora da Ala de Passistas: Damiana de Souza

Diretora da Ala das Baianas: Dina Rodrigues

Diretor da Velha Guarda: Sônia

Coordenador da Ala de Compositores: Renato Pinto

Bateria: Show de Ritmo

Diretor de Bateria: Claudinho Tuiuti

Rainha de Bateria: Ana Arruda

Musa(s): Flávia Abreu, Lívia Smith

Assessoria de Imprensa: Danilo Freitas e Daniel Thompson

Autores do Samba-Enredo: Márcio André, Thiago Meiners, Daniel Katar, Rodrigo Alves, Mattos Tavares e Sandra Portella

Intérprete: Zé Paulo Miranda

Cantor(es) de Apoio:

Samba-Enredo: Definido

Eu vi o Tupinambá, filho deste chão / Na aldeia, o seu brado a ecoar

A terra não resiste a colonização / Domina o Kariané e o Jaboracyá

Da Vila do Barão, tão linda é / A vista que mareja meu olhar

O bonde conduziu a evolução / E o povo fez de Ypanema, seu lugar

A fé carrega todas as bandeiras / Na benção da senhora padroeira

“Num doce balanço a caminho do mar” / No “Tom” da canção, a poesia

Luziu na areia liberdade de expressão / E as noites da boemia

Do Arpoador / Pôr do sol igual não há / A crista das ondas

Na “bossa” quero mergulhar / Da “banda” que embalou tanta folia

O galo desce pra brincar os carnavais / A “simpatia” dos artistas imortais

Unindo a nobreza e a ralé / No asfalto entre a lagoa e o mar

Essência do amor que aqui sempre vai morar

Muito mais que inspiração, um lindo poema / A tribo do samba canta Ipanema

Abraço a beleza desse céu azul / Sou Alegria da Zona Sul

História: O G. R. E. S. Alegria da Zona Sul é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro.

O GRES Alegria da Zona Sul antes de sua fundação, já trazia consigo um vasto histórico de vitórias. Afinal, os Blocos de enredo Alegria de Copacabana e Unidos do Cantagalo alternavam entre si o primeiro e o segundo lugar. Talvez por isso a comunidade resolveu unir os dois Blocos, e formar uma Escola de Samba vencedora, apta a transpor as categorias (grupos) necessários para o ingresso no esplendoroso Grupo Especial. Em 1993, seu primeiro ano na Associação das Escolas de Sambas do RJ, por causa da grande atribulação que a ocasião exigia, o Alegria conseguiu se manter no grupo E, em seu primeiro ano livrou-se da desclassificação apresentando na Avenida o enredo “Sou Mais Carioca”, onde falava dos 100 anos de Copacabana, 50 anos do personagem Zé Carioca e do ano 1 de nossa Agremiação. No ano seguinte, já consolidado como Escola, a Alegria da Zona Sul alcança seu primeiro campeonato, com o enredo “Na Dança das Cores: Preto Não é Cor, Mas Negro é Raça” apresentando em seu desfile um apanhado do significado das cores e enaltecendo a raça negra. Em 1995, embora com força de um recém-título, e no grupo D, o Alegria não desfilou; mas no ano seguinte, 1996, como que ressurgido das cinzas, o Alegria, penalizado pela Associação, disputa novamente no Grupo E, e alcança seu bicampeonato, com o enredo “Olha que Coisa Mais Linda Mais Cheia de Graça”, contando a história e comemorando o centenário do bairro Ipanema. Em 97, o Grêmio que amarga mais uma vez distúrbios em sua comunidade, quase não desfila, mas apresenta-se com o enredo “Capoeira, Um Ballet á Brasileira” – dizendo a origem e força dessa luta e dança; e apesar dos problemas, consegue uma boa apresentação, que lhe rendeu o vice-campeonato e o consecutivo acesso ao grupo C. Em 1998, superando as dificuldades próprias da 2ª Escola a desfilar em seu grupo, o Alegria fez um desfile que lhe rendeu o 7º lugar no podium, com o enredo “Mulher Negra é Cultura Mundial”, enaltecendo a importância e força da mulher negra desde os primórdios da humanidade, mantendo-se no mesmo grupo. Em 1999, o Alegria apresenta-se fantasticamente com o enredo “Alegria, Seu Signo no Zodíaco”, na Av. Rio Branco, apresentando os signos e colocando nossa Escola como o signo da euforia. Mas, por motivos que a própria razão desconhece, amargou um penúltimo lugar, e desceu para o grupo D. No ano 2000, o Alegria vence e sobe novamente para o grupo C com o enredo “Negro Quem És?”. Em 2001, com o enredo “Brasil um País de Todas as Raças”, mostrando as etnias que estiveram em nosso país até mesmo antes do descobrimento dos portugueses e a miscelânea que é o povo brasileiro, o Alegria da Zona Sul é campeão na Av. Rio Branco, classificando-se para o desfile no grupo B na Marquês de Sapucaí. Em 2002, o Alegria surpreendeu a todos mais uma vez; e com um desfile empolgante mostrou que seu lugar é na Apoteose do Samba. Foi a segunda Escola a desfilar na terça-feira de carnaval, e mesmo sob fatalidades relevantes abrilhantou o desfile, conseguindo a 6ª colocação com o enredo “O Sonho Dourado de Percy”, mostrando a saga do coronel inglês Percy Fawcett, desaparecido no interior do sertão brasileiro quando buscava a entrada para o Eldorado. Em 2003, com o enredo “Festa no Quilombo: na Coroação de um Rei Negro”, nossa Escola apresentou, num sonho de folião, o que teria sido a festa de coroação de Ganga Zumba, o primeiro rei de Palmares, quando, os mocamos homenagearam o entronado com danças afro-brasileiras, o que nos rendeu a esperada ascensão para grupo A, ou melhor, para o grupo de acesso ao Grupo Especial (o das renomadas Escolas de Samba). Em 2004, nosso Grêmio apresenta na Avenida dos Desfiles o enredo “Dorival Caymmi, o Mar e o Tempo nas Areias de Copacabana”, onde se aproveita da originalidade de ser o bairro que o cantor e compositor Caymmi escolheu para viver e completar seus 90 anos de idade. Falar em samba de raiz é, de fato, lembrar daqueles cuja história se confunde com a própria história do samba: o pessoal da velha guarda, as baianas, a bateria e os compositores, em sua maioria gente da comunidade que a Escola zela para manter, mesmo com as portas abertas para novos componentes. As comunidades do Cantagalo, Pavão e Pavãozinho também são redutos desse samba de resistência. Os ensaios da Escola são realizados na quadra e com a proximidade do carnaval, também no calçadão de Copacabana. Não bastasse a simpatia que cultiva com os sambistas, o Alegria vai além, abraçando as Escolas coirmãs, ilustrando que a disputa é tão somente na hora do desfile. Sua afinidade com o Salgueiro é tanta que, durante alguns anos, as alegorias da Alegria da Zona Sul foram feitas no barracão da vermelho-e-branco, no bairro de Santo Cristo (Reprodução do Site da AESCRJ).

A partir de 2005 adota as cores vermelho e branco, as mesmas da sua escola-madrinha, o SALGUEIRO.

Fonte(s): AESCRJ e Samba na Intendente

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